O clímax do castigo de Deus pela apostasia judaica está
na invasão de Jerusalém pela Babilônia por volta dos anos 605 a.C.
A Babilônia tinha uma política curiosa para conduzir o
processo de dominação. Eles invadiam uma nação e matavam a todos que lutavam no front. Todos os guerreiros inimigos eram assassinados no campo de batalha.
Os que não eram guerreiros e possuíam alguma utilidade eram deportados para a capital.
Os que não eram guerreiros e possuíam alguma utilidade eram deportados para a capital.
Essa era a estratégia de guerra da Babilônia: tirando os
nativos de seu lugar de origem, eles suprimiam completamente qualquer tentativa
de revolução.
Mas o exílio na Babilônia iria durar pouco: No Egito foram
400 anos. Na Babilônia foram apenas 70.
O Antigo Testamento conta que as forças militares da
Babilônia atacaram Jerusalém por três vezes durante período de governo do
Imperador Nabucodonosor.
A cada novo ataque a Jerusalém os caldeus evoluíam os
castigos que eram aplicados à cidade.
Por ocasião do primeiro ataque, em 606 a.C., o Imperador
levou consigo uma grande parte dos utensílios sagrados do templo construído pelo
Rei Salomão (Daniel 1:1-2; II Crônicas 36:6 e 7). Nessa ocasião levou também um
bom número de jovens reféns, oriundos da alta classe social judaica. Entre
esses reféns foram levados Daniel, Sadraque, Mesaque e Abdenego.
Nessa ocasião, curiosamente o reino de Judá era um aliado
do Faraó do Egito. E a Babilônia era arquinimiga do Faraó. Foi quando a
Babilônia derrotou um posto militar do Egito, localizado na cidade de Carquêmis,
que ficava próxima e às margens do rio Eufrates. Em função da derrota dessa
base militar o Egito perdeu completamente o controle que mantinha sobre as
terras da Síria e da Palestina. Isso permitiu que Nabucodonosor atacasse
definitivamente a Jerusalém. Tendo o domínio estabelecido sobre Jerusalém, o
Imperador Nabucodonosor obrigou o rei judaico Jeoiaquim a abdicar o tratado de
cooperação com o Egito e a assinar um termo de compromisso de submissão ao
Reino da Babilônia.
Após o falecimento de Jeoiaquim, seu filho Joaquim cumpriu
um reinado que durou apenas três meses. No ano de 597 a.C., a cidade de
Jerusalém foi novamente atacada por Nabucodonosor e uma segunda levada de
riquezas e pessoas ‘úteis’ foram encaminhadas para a capital da Babilônia.
Nessa leva de pessoas foram incluídas milhares de cativos com habilidades
úteis: artífices e ferreiros. Deixaram para traz apenas o povo pobre da terra
de Israel ( II Reis 24:8-16).
O terceiro ataque militar do exército de Babilônia
aconteceu em 586 a.C., por ocasião do o reinado de Zedequias.
Já sem muita resistência, Jerusalém caiu, e o templo
construído pelo Rei Salomão foi completamente reduzido a pó (II Reis 25:8-9 e
II Crônicas 36:17-21).
Somente os pobres do povo foram deixados na terra de Judá
(Jeremias 39:10).
Nessa ocasião aconteceu um episódio muito curioso com o
profeta Jeremias. Por graça da providência divina, Jeremias foi libertado do
cativeiro e teve a oportunidade de fazer a opção de ficar na terra de Judá (Jeremias
39:11-14 e 40:6). Esse local desolado, em meio à pobreza extrema é o pano de
fundo do Livro de Lamentações de Jeremias.
Mas o Reinado da Babilônia não duraria para sempre. A
taça da ira de Deus transbordou e os dias da glória de Babilônia se acabaram. Acontece
que o imperador Ciro, da Pérsia, conquistou e invadiu a Caldéia em 539 a.C.
E a história de Israel novamente mudou de rumo pois a
política de dominação Medo-Persa era bem diferente da politica da terra de
Hamurabi.
Enquanto os caldeus queriam levar o povo ‘útil’ para sua capital, a pérsia queria que os povos estivessem cada um em sua terra natal, sendo submissos e pagando tributos ao Reino da Pérsia.
Enquanto os caldeus queriam levar o povo ‘útil’ para sua capital, a pérsia queria que os povos estivessem cada um em sua terra natal, sendo submissos e pagando tributos ao Reino da Pérsia.
---
“continua...”
---
M.e. César de Aguiar
WhatsApp: 31 99286 1302
curta nossa página no face:
muito bom, era sobre as três invasões que eu queria saber!
ResponderExcluirera sobre as três invasões que eu queria saber mesmo, obrigado!
ResponderExcluirQue bom ser útil!
ExcluirMuito bom,
ResponderExcluirDeus continue te abençoando grandemente!
Muito obrigado pela presença.
Excluir