quarta-feira, 25 de setembro de 2019

A CONSEQUÊNCIA UNIVERSAL DO PECADO E A MISSÃO DO CORPO CÓSMICO DE CRISTO


As consequências da nossa desobediência no Jardim do Éden estão para além do nível planetário. 


O pecado do homem impactou devastadoramente todo o universo. 


Por essa razão, não somente o homem, mas também o Planeta Terra e todo o Cosmo são objetos do tratamento redentor da Cruz de Cristo. “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus” (Cl 1.20).


A missão do Messias é a reconciliação de todas as coisas com o Pai: o homem, seu planeta, seu sistema solar, sua galáxia, o universo inteiro. Não somente o mundo visível, mas todas as dimensões de inteligência superior, os domínios angélicos e as dimensões paralelas. 


Para o trabalho de reconciliação, Cristo elegeu a igreja como seu corpo cósmico e a enviou como ferramenta que o Espírito Santo usa para reconciliar pessoas, animais, a terra e todo o universo.


“Isto é, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados; e pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus por nós rogasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis com Deus” (2 Coríntios 5:19,20).


Somos embaixadores para o estabelecimento do Reino de Deus. 


É através do Corpo de Cristo que a Igreja Invisível irá restaurar cada coisa em seu devido lugar a nível universal. 


Pessoas reconciliadas com Deus podem desempenhar essa tarefa. A Igreja Invisível tem uma missão cósmica. Todo o universo depende dela. 


O universo geme pela redenção do desastre que o pecado causou. “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Rm 8.19-22).


Extraído do livro Gênesis Desvendado

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Gênesis Desvendado: A revelação dos profundos mistérios da criação estudados em consonância com a ciência e a tradição judaica.




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quinta-feira, 19 de setembro de 2019

VIDA EXTRATERRESTRE FRENTE A NOVA TEOLOGIA


As descobertas de Edwin Hublle, de Albert Einstein, Georges Lemaître e de tantos outros é semelhante ao trabalho de arqueólogos, que de forma disciplinada se afincam em traduzir um texto escrito num idioma desconhecido. 
Cada hieróglifo, cada figura, cada sinal, é uma nova estrela, uma nova galáxia, uma nova equação.


Os cientistas trabalham na tradução do Livro do Universo. Cientistas são teólogos que leem cometas, estrelas e galáxias.


Aqueles que acreditam na Palavra de Deus entendem que o Universo tem uma finalidade específica e clara: ser um instrumento que louva a majestosa soberania Daquele que o criou. 


A Via Láctea é um estado dentro de um país chamado Universo, que possui medidas inimagináveis e muitas dimensões possíveis. Dentro desse estado moramos em um pequeno bairro na periferia de uma cidade chamada Sistema Solar. O Planeta Terra é esse pequeno bairro! 


Existem bairros como Júpiter e Saturno que são bem maiores que o nosso, mas aparentemente, ninguém mora lá! Todavia isso não nos define como moradores únicos nessa imensidão de espaço. 


Nas palavras de Carl Sagan, “o espaço é muito grande para ser habitado somente por nós. É muito desperdício de espaço”, diz ele em seu livro Contato.

Podemos objetar que Deus criou uma imensidão para o deleite de nossos olhos. Mas nossos olhos não alcançam quase nada da imensidão! 


Então objetamos de novo:  se não é para nossos olhos, certamente será para deleite de nossos radiotelescópios. 


Mas os radiotelescópios não alcançam nem mesmo uma fração de 1% de tudo o que se avalia ser a totalidade do firmamento.


Então porquê Deus criou tanta mensidão? Será que existe um projeto oculto, que pertence somente ao conhecimento Dele? Sim! Isso é certo. 


De acordo com a lei física da relatividade geral, o espaço pode se expandir de forma mais veloz que a velocidade da luz. Nossa percepção está limitada a uma pequena parte do universo devido à limitação imposta pela velocidade da luz. Dessa forma, como não podemos observar o espaço para além das limitações impostas pela velocidade da luz (ou qualquer outra radiação eletromagnética), a ciência ainda não sabe se o universo é finito ou infinito. 


A Bíblia também não trata de forma clara e objetiva sobre esse tema. O que sabemos é que Deus criou um universo que contém mundos e diversos níveis de realidade. 


Num estudo efetuado em 2010, os astrônomos estimaram que o universo observável continha 300 sextilhões (3x10²³) de estrelas. Somente na Via Láctea, estima que existam 300 bilhões delas. 


A maior parte dessas estrelas são maiores do que o nosso Sol. 


Para nosso espanto, acredita-se que cada uma dessas estrelas detenha seu próprio sistema planetário, e que cada um desses sistemas de planetas, muito obviamente possua uma ou mais luas viajando sobre suas órbitas.


Seria muita pretensão humana afirmar que Deus construiu um prédio de 300 sextilhões de andares para um casal sem filhos morar. 


Pense apenas na Via Láctea. Não precisa viajar para fora dela. Embora existam milhões de outras galáxias, somente as probabilidades da Via Láctea já beiram ao infinito de possibilidades de se encontrar vida fora de nosso planeta, e muito possivelmente vida inteligente.


São tantos planetas! E ainda não temos nem mesmo tecnologia disponível para vislumbrar sua aparência. 


Planetas ao redor de outras estrelas são invisíveis aos nossos telescópios.

Eles são pálidos demais para serem observados por telescópios situados na Terra ou mesmo no espaço. 


Usemos nossa liberdade de pensamento fazendo uma conta simplória. Consideremos que cada uma dessas estrelas da Via Láctea possua apenas 5 planetas em seu sistema, com nenhuma lua em suas órbitas. Com esse número, teríamos nada menos que 15 bilhões de mundos possíveis. 


Sejamos pessimistas ao extremo! Consideremos 0,10% de possibilidade!


Com menos de 1% temos uma quantidade de 15 milhões de planetas habitados com imensa possibilidade de estarem mais avançados tecnologicamente do que o nosso planeta. 


Se nossa cifra de possibilidades parece absurda, consideremos que apenas um planeta seja habitado. Isso já seria revolucionário demais para a concepção humana!


Pensamentos como esse, nos deixa assustados. E as Escrituras não tratam disso!


Mas certamente, se houver outro planeta habitado, também para esse outro mundo, o Único Deus verdadeiro é o mesmo. E Sua apresentação é sempre Imutável. Ele é da mesma forma: o Deus Onipresente, Eterno e Tri-Uno.

Acerca do universo existem milhões de possibilidades, mas acerca de Deus só existe uma revelação que obrigatoriamente é a mesma para qualquer ponto do universo. 


O Deus da Bíblia é o único Deus. Fora Dele nada existe. 


Se por fim esse outro mundo necessita de um plano de redenção, também para esse outro mundo, Cristo é o Redentor. 


Ele mesmo disse que “na casa de meu Pai tem muitas moradas” (Jo 14.2). Se essas moradas forem outros planetas, Cristo é o Redentor de todos eles.


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Extraído do livro: GÊNESIS DESVENDADO

César de Aguiar

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Gênesis Desvendado: A revelação dos profundos mistérios da criação estudados em consonância com a ciência e a tradição judaica.




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terça-feira, 10 de setembro de 2019

MATRIX SOB O PONTO DE VISTA DE PAULO


"O problema é este: há muitos crentes que são tão ignorantes do mundo real como os ateus são ignorantes do mundo da fé” (Morris West).


A imagem refletida nos espelhos antigos tinham a mesma dinâmica ótica dos espelhos atuais: assim como hoje, tudo era visto ao contrário. 


Nada mudou. Até hoje os espelhos ainda funcionam da mesma forma, sendo que a diferença entre espelhos antigos e atuais está na qualidade da reflexão. Os espelhos antigos tinham a nitidez infinitamente inferior aos espelhos de vidro banhados de mercúrio pelo lado oposto, que temos em abundância no mercado atual. 


Ver uma imagem refletida em um espelho antigo é de fato enxergar por enigma. Além de tudo aparecer ao contrário, tudo é visto sem nenhuma clareza ou nitidez. 


O texto de Paulo está concordando que o universo é uma figura manchada e imperfeita da dimensão onde Deus tem sua morada: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).

Segundo o Apóstolo, a maneira como enxergamos o mundo é uma visão enigmática e imperfeita da realidade. 


Lançado em março de 1999, The Matrix (Matrix) é uma produção cinematográfica estadunidense e australiana, dos gêneros ação e ficção científica, dirigido por Lilly Wachowski e Lana Wachowski. A produção foi protagonizado por Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Carrie-Anne Moss. Esse filme fez muito sucesso de bilheteria e até hoje é intrigante àqueles que o assistem. 


Em um momento da película, falando acerca do que é realidade, Morpheus causa uma revolução no pensamento de Neo: “O que é real? Como você define o real? Se você está falando sobre o que você pode sentir, o que você pode cheirar, o que você pode saborear e ver, o real são simplesmente sinais elétricos interpretados pelo seu cérebro.” Essas palavras de Morpheus estão perfeitamente alinhadas com a Teologia do Apóstolo Paulo.


“Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3). Esse texto de Hebreus nos coloca diante de uma impactante conclusão: tudo que existe é uma cópia imperfeita do que é perfeito em outro lugar.


A perfeição desse universo sempre foi a real intenção de Deus. Todavia o pecado causou o caos e estabeleceu a imperfeição em todos os níveis de criação.

O Gênesis fala de cardos, espinhos, trabalho penoso e dores de parto (Gn 3:16-19). Mas entenda que o pecado causou uma catástrofe muito maior que apenas condenar o homem a capinar o jardim e a mulher sofrer dores de parto. 

(Continua na próxima postagem...)

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Extraído do livro: GÊNESIS DESVENDADO

César de Aguiar

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Gênesis Desvendado: A revelação dos profundos mistérios da criação estudados em consonância com a ciência e a tradição judaica.





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segunda-feira, 2 de setembro de 2019

DEUS DISSE "HAJA" E DESDE ENTÃO O UNIVERSO ESTÁ EM EXPANSÃO


Deus falou fora do tempo e do espaço. 
Não no passado, nem no presente e nem futuro. 

Difícil é para o ser humano entender como isso funciona na prática, afinal somos limitados pela ausência de experiência com um mundo onde tempo e espaço não existam. Por isso podemos apenas nos agarrar a uma simples questão de pura lógica: como Deus disse HAJA estando fora do tempo e do espaço, nem no passado, nem no presente e nem no futuro, Deus disse HAJA e por isso continua havendo! 

O universo continua expandindo porque não parou de ouvir a voz do Criador ordenando “HAJA”.

Deus criou um universo que pode ser explicado por uma única equação. Se hoje ainda não temos acesso a essa equação é porque ainda não foi inserida a mais importante das incógnitas: a Cruz de Cristo. 

Existe uma lei que sustenta todo o universo. Uma equação matemática aguardando para ser finalmente formulada.

Tudo se trata de uma verdade bíblica que transcende os limites da matemática e da física. Segundo as Escrituras aprendemos que um Deus santo jamais poderia carregar pecadores. 

A justiça de Deus é plena e como resposta ao pecado do homem Sua ira seria disparada, e em sua fúria, a força de Deus destruiria todo o universo por causa de um único pecado de um único homem.

Naturalmente o pecado desconectou o homem de Deus, e para que pecadores fossem novamente reconectados, deveria haver um remédio que viabilizasse o transplante. O homem deveria ser implantado em Deus. Todavia sem um remédio eficaz, o corpo do receptor sempre rejeita o órgão do doador. 

Pecadores nunca poderiam ser implantados em Deus a menos que houvesse um remédio que garantisse com eficácia o transplante e evitasse a rejeição. 

É por isso que antes de criar o universo dizendo HAJA LUZ, Deus disse HAJA CRUZ. 
E porque houve cruz antes de haver luz, todas as demais coisas valeriam a pena serem criadas.




A cruz está no centro de todas as coisas. É ela que sustenta o paradoxo do universo. É por meio do sacrifício do Cordeiro morto desde antes da fundação do mundo que planetas e estrelas, a Via Láctea inteira e todo o Universo estão sustentados.

Sem a obra de Cristo nada do que foi feito se faria. O Universo é Dele. O Universo é para Ele. O Universo foi feito por Ele. Todas as coisas se estabelecem pela obra que Ele fez e que garantiu a sustentação de todas as coisas.

Tudo que Deus criou foi estabelecido para funcionar de acordo com leis edificadas sobre a Sua Sabedoria Infinita. 

Toda engrenagem do universo se movimenta seguindo leis da física. 

Toda ciência se baseia na ordem. Sem uma ordem estabelecida seria impossível a existência da ciência. 

É a regularidade dos padrões de funcionamento do universo que possibilita uma observação inteligente e as previsões de eventos futuros.

O milagre existe! 


O universo não é meramente uma relação físico-química de causa e efeito. 

Existem forças sobrenaturais que atuam de forma direta sobre o universo, sendo todas elas comandadas pela ordem do Deus Soberano.

Milagres são atuações de um Deus que controla e sustenta todas as coisas para o louvor de Sua própria glória. 

O Universo reflete tanto o Amor quanto a Sabedoria de Deus. 

A Sabedoria é vista a partir da ordem e o Amor a partir do cuidado. 

A Sabedoria associada ao Amor criou um lugar para nós. Um lugar viável para se existir. Um lugar tão imenso para nos caber, mas tão pequeno para caber Deus. 

“Mas será possível que Deus habite na terra? Os céus, mesmo os mais altos céus, não podem conter-te" (1 Reis 8.27). 

O milagre nos visita quando entendemos que o universo é imenso para o homem e pequeno para Deus. 

Deus não cabe no universo, mas cabe no coração do homem, que nesse sentido passa a ser maior que o universo inteiro.

Para caber em um pequeno planeta de um pequeno sistema solar, em uma pequena galáxia, o Deus Eterno se esvaziou de sua glória, se fez menor que o universo, menor que o planeta e habitou entre nós, sentindo na carne toda a atmosfera do mundo que Ele mesmo fez.

“O Deus de poder, enquanto percorria
Em suas majestosas roupagens de glória,
Resolveu parar; e assim um dia
Ele desceu, e pelo caminho se despia.”

(George Herbert)

“Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz” (Filipenses 2:6-8).

É o milagre mais maravilhoso, superior à ressurreição dos mortos e à criação dos anjos, superior à criação do próprio universo. O Deus Eterno, Atemporal, Onisciente e Onipresente uniu Sua natureza à natureza humana. O Deus infinito se esvaziou unindo definitivamente a Sua natureza eterna à natureza do homem finito. 

O Criador se une à criatura. O pintor se torna parte da tela que ele mesmo pintou. O escritor invade as páginas do livro que ele mesmo escreveu e se torna o seu protagonista.
O Deus Eterno entrou no tempo e no espaço e habitou entre nós. O Deus maior que todo o universo coube dentro de um coxo para animais. 

O Deus possuidor de todas as coisas nasceu sem recursos, numa maternidade de cordeiros e bezerros. Sem sapatinho, sem macacãozinho, sem fralda descartável. Enrolado nas mesmas faixas usadas para enrolar os cabritinhos recém- nascidos. 

O som que se ouviu na manjedoura de Belém não foi a mesma voz que disse “HAJA” na criação do universo. O que se ouviu foi um choro de bebê que fazia coro com o choro de cada ser humano vivente nessa dimensão, na temporalidade desse universo. 

A humanidade chorava e Deus desceu do céu para chorar junto. O Criador tem empatia na mesma medida que tem a solução para todos os males da humanidade.


Extraído do livro: GÊNESIS DESVENDADO

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César de Aguiar


Gênesis Desvendado: A revelação dos profundos mistérios da criação estudados em consonância com a ciência e a tradição judaica.


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