24 Propôs-lhes
outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeia a
boa semente no seu campo;
25 Mas, dormindo os homens, veio o seu inimigo, e semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 E, quando a erva cresceu e frutificou, apareceu também o joio.
27 E os servos do pai de família, indo ter com ele, disseram-lhe: Senhor, não semeaste tu, no teu campo, boa semente? Por que tem, então, joio?
28 E ele lhes disse: Um inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres pois que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, lhes disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis também o trigo com ele.
30 Deixai crescer ambos juntos até à ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Colhei primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; mas, o trigo, ajuntai-o no meu celeiro.
Tanto no texto Aramaico como
no texto Hebraico, a palavra traduzida para “Campo” é “Shadêh” e a palavra
traduzida para “semente” é “Zerá” que literalmente significa
“sêmen”.
A Palavra "Shadêh
(Campo)" sempre alude à mulher, pois "shadêh" tem a mesma raiz
de "Shad" que é "seio".
Portanto, a parábola do
“Joio” e o “Trigo” alude às relações da “Serpente” e Adão com a mesma
mulher, que nesse tempo se chamava Isha.
O Campo produziu o Joio e o
Trigo, uma metáfora para os “Gêmeos” Caim e Abel.
Jesus e João Batista
chamavam alguns membros da religião dos frariseus de “víboras” e “filhos da
“serpente”.
Literalmente o versículo
diz: “Serpentes! Raça de víboras…”
"Serpentes! Raça de víboras! Como vocês escaparão da condenação
ao inferno? (Mateus 23:33)".
Jesus nos apresentou uma nova raça: os Reptilianos.
Ao proferir essas palavras
contra os da sinagoga de satanás, Jesus estava dando “nome aos bois”. Jesus
como profundo conhecedor de toda a literatura judaica estava identificando as
pessoas acerca das quais o Zohar falava.
O Zohar diz:
"Eles constroem
sinagogas e escolas rabínicas que contém o rolo da Torah com uma coroa no topo,
mas fazem isto por amor e si mesmos e não por amor ao Criador".
Gênesis 3:14, 15 - "Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Gênesis 3:14, 15 - "Então o SENHOR Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
Aqui, vemos que há sobre a
terra, duas linhagens genéticas distintas: A dos filhos da serpente, e a dos
filhos da luz.
Vejamos o texto bíblico que
fala do nascimento de Caim e Abel.
Gênesis 4:1
|
Bíblia Hebraica Stuttgartensia
|
||||||||||||
E CONHECEU Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu e teve a Caim, e
disse: Alcancei do SENHOR um varão.
|
Genesis 4.2
E teve mais a seu irmão Abel: e Abel foi pastor de
ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.
אֶת אָחִיו
ET ÅCHYV {(o)} seu irmão |
לָלֶדֶת
LÅLEDET {(a) dar à luz} |
וַתֹּסֶף
VATOSEF {e continuou} |
רֹעֵה
ROEH pastor de |
וַיְהִי הֶבֶל
VAYËHY HEVEL e foi Abel |
אֶת הָבֶל
ET HÅVEL Abel: |
הָיָה
HÅYÅH foi |
וְקַיִן
VËQAYN e Caim |
צֹאן
TSON ovelhas, {lit.: ovelha} |
אֲדָמָה:
ADÅMÅH: terra. |
עֹבֵד
OVED lavrador da |
“e continuou a dar a luz”,
sugerindo claramente que se trata de um parto único, dando a luz a duas
crianças – Gêmeos.
Eva diz: “Alcancei do Senhor
um varão”. Eva acreditava que o primeiro a nascer era o filho da promessa de
redenção. Todavia, ela estava enganada. O primeiro a nascer foi Caim, o que era
do maligno desde o princípio.
1 João 3.12 – “Não como Caim, que era do maligno, e matou a seu
irmão. E por que causa o matou? Porque as suas obras eram más e as de seu irmão
justas”.
Acerca de Judas Iscariotes,
Jesus diz algo semelhante:
João 17.12 – “Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu
nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o
filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse”.
A parábola do trigo e o
joio, diz:
“O reino dos céus é
semelhante ao homem que semeia boa semente em seu campo...”
Este semeador é o PRIMEIRO ADÃO plantando os filhos
do Reino.
“Mas dormindo os
homens, veio o inimigo, e semeou o joio no meio do trigo, e retirou-se.”
O outro semeador é o diabo, plantando seus filhos
no campo.
Ambos os agricultores, tanto Deus quanto o diabo, plantaram
seus filhos.
Os frutos das duas sementes estão misturados e se
espalharam pelo mundo afora.
Todavia guardam as respectivas diferenças em seu
gênero porque são de naturezas diferentes.
Podem nascer juntas e conviverem lado a lado;
porém, o trigo produzirá trigo, e o joio produzirá joio.
O MUNDO DO LADO DE FORA DO
JARDIM
O apóstolo João expressa uma
máxima sobre o mundo do lado de fora do jardim:
1 João 5.19 – “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz
no Maligno”.
“O mundo jaz no maligno”.
A palavra jaz significa: “o que resta ou o que
repousa”. Jaz é uma palavra muito usada para se referir a pessoas mortas e
enterradas, expressando a idéia de que tudo está definido.
O texto diz: O mundo jaz no
maligno. Ou o mundo está enterrado no maligno. Ou o mundo está definitivamente
controlado pelo mal.
Voltemos a pergunta:
Quem manteve o domínio sobre
o mundo do lado de fora do Jardim?
Será que Lillith se tornou a
governadora do mundo exterior ao Éden?
Pouco podemos afirmar acerca
disso! Todavia, uma compreensão acerca da história das religiões nos leva a uma
conclusão impactante.
A história nos mostra a
evolução do conceito de divindade no mundo antigo, e sempre no centro do
processo está uma divindade de natureza feminina.
Tudo começa com Lillith que
evolui para Semiramis. De Semiramis a Ishtar.
Com o acontecimento da Torre
de Babel, cada língua adotou a mesma deusa com nomes diferentes: Isis, Diana,
Artemis, Astarte, Cybele – todas eram adoradas e todas tinham uma história em
comum.
Todas eram conhecidas como a
Mãe de Deus e Rainha dos Céus.
Jeremias 7.18 - Os filhos apanham a lenha, e os pais acendem o fogo,
e as mulheres preparam a massa, para fazerem bolos à rainha dos céus, e
oferecem libações a outros deuses, para me provocarem à ira.
17 Mas certamente cumpriremos toda a palavra que
saiu da nossa boca, queimando incenso à rainha dos céus, e oferecendo-lhe
libações, como nós e nossos pais, nossos reis e nossos príncipes, temos feito,
nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém; e então tínhamos fartura de pão,
e andávamos alegres, e não víamos mal algum.
18 Mas desde que cessamos de queimar incenso à
rainha dos céus, e de lhe oferecer libações, tivemos falta de tudo, e fomos
consumidos pela espada e pela fome.
19 E quando nós queimávamos incenso à rainha dos
céus, e lhe oferecíamos libações, acaso lhe fizemos bolos, para a adorar, e
oferecemos-lhe libações sem nossos maridos?
20 Então disse Jeremias a todo o povo, aos homens e
às mulheres, e a todo o povo que lhe havia dado esta resposta, dizendo:
21 Porventura não se lembrou o Senhor, e não lhe
veio ao coração o incenso que queimastes nas cidades de Judá e nas ruas de
Jerusalém, vós e vossos pais, vossos reis e vossos príncipes, como também o
povo da terra?
22 De maneira que o Senhor não podia por mais tempo
sofrer a maldade das vossas ações, as abominações que cometestes; por isso se
tornou a vossa terra em desolação, e em espanto, e em maldição, sem habitantes,
como hoje se vê.
23 Porque queimastes incenso, e porque pecastes
contra o Senhor, e não obedecestes à voz do Senhor, e na sua lei, e nos seus
testemunhos não andastes, por isso vos sucedeu este mal, como se vê neste dia.
24 Disse mais Jeremias a todo o povo e a todas as
mulheres: Ouvi a palavra do Senhor, vós, todo o Judá, que estais na terra do
Egito.
25 Assim fala o Senhor dos Exércitos, Deus de
Israel, dizendo: Vós e vossas mulheres não somente falastes por vossa boca, senão
também o cumpristes por vossas mãos, dizendo: Certamente cumpriremos os nossos
votos que fizemos de queimar incenso à rainha dos céus e de lhe oferecer
libações; confirmai, pois, os vossos votos, e perfeitamente cumpri-os.
26 Portanto ouvi a palavra do SENHOR, todo o Judá,
que habitais na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o
SENHOR, que nunca mais será pronunciado o meu nome pela boca de nenhum homem de
Judá em toda a terra do Egito dizendo: Vive o Senhor DEUS!
27 Eis que velarei sobre eles para mal, e não para
bem; e serão consumidos todos os homens de Judá, que estão na terra do Egito,
pela espada e pela fome, até que de todo se acabem.
28 E os que escaparem da espada voltarão da terra
do Egito à terra de Judá, poucos em número; e todo o restante de Judá, que
entrou na terra do Egito, para habitar ali, saberá se subsistirá a minha
palavra ou a sua.
29 E isto vos servirá de sinal, diz o Senhor, que
eu vos castigarei neste lugar, para que saibais que certamente subsistirão as minhas
palavras contra vós para mal.
O texto transmite a idéia de
que Astarote era uma "consorte" de Jeová. Percebemos que a mistura do
paganismo que exalta uma deusa com o culto do verdadeiro Rei do céu, o Senhor
Jeová, levou à combinação de Deus e Astarote.
Essas deusas carregavam em
suas respectivas mitologias, que pouco diferiam uma da outra, basicamente a
mesma historia:
Existe o deus que se junta à
deusa e geram um filho, sempre transmitindo o pensamento de sagrada família.
O símbolo da família sagrada
persistiu pelos tempos. Até que veio o catolicismo romano e sua imagem tomou a
versão mais conhecida hoje: A sagrada família católica: José, Maria e o menino
Jesus.
Todavia o centro da sagrada
família se populariza sempre na figura da mãe, como personagem principal.
A rainha dos céus de hoje,
nada mais é que uma evolução cultural de Lillith – aquela que ficou do lado de
fora do jardim para tornar o mundo um lugar que jaz no maligno.
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M.e. César de Aguiar
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