quinta-feira, 29 de maio de 2025

OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO - JOSUÉ



Josué:

- Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas.

- Por quem foi escrito (autor)? Autor Desconhecido.

- Em qual momento histórico? Após a morte de Josué.

- Por que este livro foi escrito? Porque a conquista da terra prometida estava incompleta e Israel já não tinha um outro grande líder como Moisés e Josué.

- Para quê este livro foi escrito? Para lembrar a história do admirável cumprimento das promessas do Senhor através do seu servo Josué (visando reavivar na alma do povo a promessa divina de possuir toda a terra de Canaã) na esperança do surgimento de algum outro servo fiel que pudesse conduzir os israelitas à vitória sobre todos os inimigos que ainda restavam.


Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

domingo, 25 de maio de 2025

O VÉU DINÂMICO



O Véu da Realidade é a forma como enxergamos o mundo e de forma pessoal, cada ser humano tem sua própria abordagem do Véu.

O Véu de Maya tem uma espessura diferente para momentos diferentes da vida, e o Véu nunca se manifesta da mesma forma e com a mesma espessura para os mesmos momentos e da mesma forma para todos os seres humanos.

Mas como definir a espessura do Véu?

Fica simples quando entendemos que a evolução espiritual desgasta o tecido do Véu até o seu completo rompimento.

O tecido do Véu da Realidade tem a sua espessura proporcional ao amor que uma pessoa tem para com o mundo. “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:21).

Na medida em que o homem ama o mundo, essa é a medida da espessura do Véu da Realidade. Na medida em que o homem se afasta do mundanismo, essa é a medida da espessura do véu da realidade.

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há” (1Jo 2:15). Perceba que pessoas avarentas, amantes do dinheiro, amantes da fama, das vaidades e dos prazeres da vida; pessoas ligadas demais ao trabalho, às guerrinhas pessoais e corporativas; perceba que essas pessoas tem a tendência de não darem importância para a evolução da vida espiritual. Mesmo que digam o contrário, suas ações provam o que na verdade elas são. “Pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7:20).

Infelizmente, pessoas assim não enxergam sentido na transcendência; não conseguem se interessar pela vida orientada pela revelação dos mistérios do Criador.

Tratar a transcendência como algo sem sentido é um claro sintoma de que essas pessoas estão se comportando de forma avessa ao comportamento de Abraão.

O Pai da Fé, embora sendo um homem muito rico, não quis construir nada no mundo que o fizesse se enraizar. Optou por ser uma árvore de raiz rasa. Não quis aprofundar raízes emocionais nesse mundo, pois esperava pela manifestação do mundo real (Hb 11:8-10).

Na medida em que o homem se desapega da materialidade e dos prazeres efêmeros, naturalmente o Véu da Realidade vai perdendo espessura, ficando cada vez mais fino, até que a pessoa consiga perceber a que movimenta as sombras do outro lado, e por fim veja a realidade como um todo.

Debaixo do Véu, em função da variação de sua espessura, tudo caminha para escuridão.

Equivalente à metáfora do mergulhador sob as águas do Lago das Águas Primordiais, na medida em que se afasta da superfície do lago, o mergulhador, envolvido pela turbidez das águas, vai sendo engolido pela completa escuridão.

Assim também se dá com a espessura do véu e com o estabelecimento das trevas, sob a sombra da irrealidade. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes” (Tg 1:17).

Existem conclusões que podem parecer óbvias mas não são.

Por mais que todos (ou se não todos, com certeza a maioria) concordem que devemos desacelerar e procurar viver uma vida mais simples e que se deve vencer a usura fazendo caridade ao próximo. Por mais que esses bons pensamentos nos pareçam óbvios, não é assim que a maioria dos humanos vivem suas vidas.

A ‘roda viva’ parece ser movida apenas por impulsos materiais, e assim o sentido da existência perde a sua essência, seu mais primitivo sentido superior.

O que deveria ser uma jornada de aprendizado, de metamorfose interior, passa a ser um rolo compressor alimentado pelo combustível da cobiça, do egoísmo e do hedonismo.

Viajando em direção ao fundo do Lago das Águas Primordiais o homem é envolvido pelas densas trevas. Perdendo a percepção do sentido da vida extraordinária que o Criador desenhou para ele, esse homem, através de suas escolhas, torna cada vez mais espesso o Véu da Realidade.

Sob o grosso Véu, as noções ancestrais sobre a vida e a morte são explodidas, e nada mais resta além de um imenso vazio existencial. Um lugar dentro do peito que parece ter sido habitado por vozes de outra estação. Um vazio que parece ter sido habitado um dia, mas que agora é um mundo abandonado.

Esse vazio existencial é um espaço maior que o Universo, criado por Deus, para ser morada para Si.

Pessoas muito arraigadas ao materialismo, podem até ter um conhecimento inteligente e profundo acerca de Deus e seus atributos, todavia o apego às paixões desse mundo impedem que esse conhecimento teórico atue no sentido de se aplicar o caratér de Deus à maneira de viver.

Para pessoas assim, Deus existe apenas como uma teoria que não se aplica à vida.

Infelizmente, pessoas que conhecem um conceito correto de Deus e não aplicam as Escrituras à vida pessoal, estão fadadas a cometerem o pior dos erros, o de tornar Deus como parte da matéria invisível que engrossa a espessura do Véu da Realidade.

Deus como teoria é reduzido a tecido do Véu.

Deus como vida prática rasga o Véu e mostra Sua verdadeira face.

 

Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

quinta-feira, 22 de maio de 2025

OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO - DEUTERONÔMIO



 Deuteronômio (“Segunda Lei” ou “Repetição da Lei”):

- Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas.

- Por quem foi escrito (autor)? Moisés.

- Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida.

- Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança.

- Para quê este livro foi escrito? Para instruir o povo a amar e a obedecer a Deus e a vi-ver de forma santa e piedosa na nova terra; e, para confirmar Josué como o novo líder de Israel, esco-lhido por Deus para dar continuidade aos Seus planos.


Cesar de Aguiar 

teolovida@gmail.com

domingo, 18 de maio de 2025

QUEM TEM OLHOS PARA VER, VEJA


 


“E neles se cumpre a profecia de Isaías, que diz: ‘Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis, e, vendo, vereis, mas não percebereis’. Porque o coração deste povo está endurecido, e ouviram de mau grado com seus ouvidos, e fecharam seus olhos; para que não vejam com os olhos, e ouçam com os ouvidos, e compreendam com o coração, e se convertam, e eu os cure. Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque veem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mt 13:14-16).

 

Enquanto houver o Véu, haverá consolo para os cegos. Dentro da suposta realidade pode-se encontrar a falsa sensação de felicidade.

Existe um caminho largo para quem não quer ver a luz e é muito fácil adensar o Véu da Realidade.

Eis a receita para se engrossar o Véu: - Basta ser devoto ao espírito desse século: amar o dinheiro acima das pessoas, fazer de Deus um mero caminho para se conseguir coisas, colocar os próprios interesses acima da consciência.

“E propôs-lhe uma parábola, dizendo: A herdade de um homem rico tinha produzido com abundância; E arrazoava ele entre si, dizendo: Que farei? Não tenho onde recolher os meus frutos. E disse: Farei isto: Derrubarei os meus celeiros, e edificarei outros maiores, e ali recolherei todas as minhas novidades e os meus bens; E direi a minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e folga. Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus” (Lc 12:16-21).

Essa parábola nos apresenta a história de um homem que engrossou o Véu até o seu limite máximo, a ponto da voz de sua consciência mística o convidar para assumir seu lugar na fila dos clientes de Caronte.

Esse homem se tornou tão escravo de seus objetivos pessoais, que não conseguia enxergar nada além dos resultados de suas conquistas materiais.

A culpa da sua perdição não foi o dinheiro, mas o amor ao dinheiro. Muitos interpretam essa passagem erradamente afirmando que ‘o dinheiro é a raiz de todos os males’. Essa frase está completamente errada. Não há nada de errado com o dinheiro, pelo contrário, ter dinheiro é muito bom! O problema é o “amor ao dinheiro”: “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (1 Tm 6:10).

Não se deve depositar amor em nada mais além de Deus e o próximo: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12:30,31).

Tudo se trata de Motivação.

O que te motiva?

Jesus disse: “Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12:34).

A motivação é o combustível que aciona seus pés para caminhar em direção às coisas que você mais ama. Loucos são aqueles que mudam os seus motivos por causa do dinheiro.

Para os loucos, se o véu da realidade se romper, a dor da existência será insuportável.


Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

 

quinta-feira, 15 de maio de 2025

OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO - NÚMEROS





Números – Na Bíblia Hebraica este livro é chamado de “No deserto”:

- Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas.

- Por quem foi escrito (autor)? Moisés.

- Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida.

- Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança.

- Para quê este livro foi escrito? Para exortar a geração nascida no deserto a perseverar na fé e na obediência que faltaram aos seus pais (pecados pelos quais Deus os fez peregrinar 40 anos no deserto).


Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

domingo, 11 de maio de 2025

O VÉU SEGUNDO ARTHUR SCHOPPENHAUER




Schoppenhauer afirmava que as principais ferramentas do Véu da Realidade são o Amor e a Moral. O Amor porque sentimos a necessidade de levar adiante a perpetuação da raça humana. A Moral, porque existe uma abordagem cultural no sentido de tentar colocar nossos pés no chão.

Nascemos com os pés nas nuvens, tão longe da fantasia da ‘realidade’.

A Moral atua nos puxando para a ‘suposta realidade’, nos obrigando pouco a pouco a se comprometer com o ‘mundo real’; a tratar das coisas da vida.

A Moral é quem diz: ‘abra seus olhos e não se embaralhe no mundo dos sonhos’.

Os adultos deveriam aprender com as crianças! Um profeta sintetizou essa pedagogia, tão inversa à forma de como caminha a humanidade: “E um menino pequeno vos guiará” (Is 11:6). 

As crianças enxergam melhor que os adultos porque ainda não deu tempo de serem engolidas pela roda viva da realidade.

Ser adulto é ser um cego funcional.

O Reino dos Céus, a superfície do Lago das Águas Primordiais pertence às crianças: “Deixai vir a mim os meninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus” (Lc 18:16).

Para Schoppenhauer tudo é mundo dos sonhos, afinal, todas as coisas estão sob a espessura do Véu da Realidade.

O Véu se torna cada vez mais espesso na medida em que nos afastamos da criança primordial.

Porque nos tornamos adultos, com noções cada vez mais profundas de Amor e Moralidade, é que estamos fadados a dependermos do Véu de Maya para suportarmos o peso da existência.

 

A CORAGEM DE SER SOB O VÉU

 

“Achamos que somos mestres do mundo e de nós mesmos. Mas, na verdade, fazemos parte da realidade que criamos, objetos entre objetos, coisas entre coisas, parte da engrenagem da máquina universal, à qual devemos nos adaptar para que ela não nos esmague. Essa adaptação nos transforma em meios para fins que também, por sua vez, são meios, sem finalidade alguma” (Paul Tillich).

O ser humano foi e continua sendo alfabetizado pela roda viva da realidade. Todo ser humano possui a vontade de se impor como ser individual ante seu próximo. Motivados por essa vontade, enfrentam as adversidades da vida procurando seu momento de glória, de conquista, os cinco minutos de fama. Todos procuram a possibilidade de “ser”, e de encontrar sentido para a própria existência. Essa força de vontade (a vontade de ser), é a ‘mãe’ da ‘coragem de ser’.

Friedrich Nietzsche usou um conceito para descrever a principal força motriz em seres humanos: a Vontade de Poder ou Vontade de Potência, que na interpretação do filósofo seria a realização, a ambição e o esforço para se alcançar a posição mais alta possível na escadaria da vida.

O Véu da Realidade apresenta sua cartilha e os alunos sob o Véu aprendem a ‘ler’ a realidade a partir da lógica do consumo.  A auto-afirmação é buscada na escravidão do “ter”, e é a partir da lógica do consumo que os comportamentos são modelados sob o Véu.

Pela abordagem capitalista o homem passa enxergar o mundo por outra lente, e pela influência dessa visão de mundo, ele remodela seu comportamento. O bombardeio das propagandas comerciais escreve novos conceitos para se viver em sociedade.

Segundo o publicitário brasileiro Nizan Guanaes: “Nike é um estilo e uma visão de mundo”. Nesse texto de Guanaes, a “Nike” é tomada como exemplo para expressar a escravidão da moda e do consumo.

Tudo aquilo que se torna objeto do desejo de todos, passa a ser mais que uma forma de se sentir bem, mas uma condição preliminar para se pertencer à sociedade humana.

Quem compra um ‘Nike’, não compra um tênis; nesse sentido quem compra um ‘Nike’, não está necessariamente preocupado com o conforto dos pés, mas sim, estão buscando encontrar o ‘Ser’. “Eu tenho raiva do mundo, Eu tenho raiva de mim. Eu tenho raiva de tudo, tudo o que eu não posso ter” (Herbert Viana, na música Carro Velho).

A motivação da vida deixa de ser a evolução do espírito e se torna uma corrida rumo ao pódio do reconhecimento por aquilo que se tem.

“O que mais me surpreende na vida é o homem, pois perde a saúde para juntar dinheiro, depois perde o dinheiro para recuperar a saúde. Vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido” (Dalai Lama).

As coisas perdem seu sentido material e se revestem de individualidade. O homem passa ser definido pelo carro que possui, o adolescente passa a ser definido pelo modelo de celular que usa e a mulher passa a nortear seu comportamento pela ditadura da moda. 

O que era para ser apenas algo que representasse uma forma de se locomover, se comunicar e se vestir, passa a ser mais que isso. As coisas se tornam algo maior. Transformam-se em algo que possibilita o reconhecimento pessoal nas relações com aqueles que vivem sob o mesmo tabu.

O ‘Ter’ se torna a premissa fundamental do ‘Ser’.

Desgraçadamente o ser humano se torna uma coisa, e as coisas se revestem de ‘humanidade’ numa esmagadora interpretação da realidade.

Essa é a definição de Véu de Maya na filosofia de Paul Tillich: a realidade sendo percebida a partir de uma lógica onde tudo se define pela ditadura do ‘Ter’ em detrimento do ‘Ser’. Coisas passam a ter mais valor que pessoas.

Numa sociedade cristã, onde os princípios mais elementares do Cristianismo deveriam ser empregados, somos surpreendidos por comportamentos absurdamente profanos. 

A igreja local, copiando o mundanismo também passa a pautar seu comportamento pela lógica do consumo e por isso vivem sob o grosso véu da ilusão; pensam que estão adorando a Deus construindo suntuosos templos, mas não estão. Quase sempre preferem reformar as paredes do local de reunião, ou instalar novos aparelhos de ar condicionado, ou trocar o acolchoado das cadeiras em detrimento de ajudar irmãos de fé, que em dificuldade financeira necessitam de uma peça de roupa, ou de financiar a educação escolar do filho, ou mesmo de alimentar o estômago.  A cadeira nova se torna mais importante que uma lata de leite em pó.

Coisificam pessoas enquanto personificam coisas.

O caráter do cristão fica adoecido em função da incompetência de se enxergar de forma metafísica a realidade além do Véu.

Os que deveriam ser santos são transformados em mundanos: fazem a vontade do espírito desse século, enquanto enganosamente pensam que estão fazendo a vontade de Deus.

“O homem para quem tudo isso foi inventado como meio, tornou-se um meio ele próprio, a serviço dos meios” (Paul Tillich). 

Para Tillich, a auto-afirmação a partir do princípio dos Evangelhos é o poder que torna possível a autoafirmação do ser humano.

Somente um ato de fé é capaz de arrebatar o homem das correntes que o prendem: “Ser como uma parte em tal igreja é receber uma coragem de ser, na qual podemos perder nosso eu, e na qual recebemos nosso mundo”.

Perdendo o eu, ou seja, anulando o egoísmo, o homem se habilita a receber o ‘nosso mundo’: o mundo real, que pode ser apreciado além do véu da realidade.


 Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

quinta-feira, 8 de maio de 2025

OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO - LEVITICO



Levítico (“a respeito dos levitas”):

- Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas.

- Por quem foi escrito (autor)? Moisés.

- Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida.

- Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança.

- Para quê este livro foi escrito? Para orientá-los a como cultuar o Deus santo, santo, santo; para estabelecer o alto nível de santificação pessoal que Ele exige do seu povo; para ensiná-los acerca da gravidade do pecado e como vir à presença de Deus.


Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com

domingo, 4 de maio de 2025

OS LIVROS DO ANTIGO TESTAMENTO - EXODO




Êxodo (“saída” ou “partida”) – Também é chamado de “O Livro da Aliança”:

- Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas.

- Por quem foi escrito (autor)? Moisés.

- Em qual momento histórico? Antes da entrada de Israel na terra prometida.

- Por que este livro foi escrito? Porque os israelitas precisavam ser preparados para entrar na terra prometida e nas promessas da aliança.

- Para quê este livro foi escrito? Para orientá-los a adorar somente a Deus (que os libertou do Egito e os conduziu pelo deserto); para especificar os termos do relacionamento entre o Deus santo e o seu povo; e, para preservar por escrito as palavras da aliança.


Cesar de Aguiar 

teolovida@gmail.com

quinta-feira, 1 de maio de 2025

O VÉU DE MAYA

 


Véu é um fino tecido branco ou de qualquer outra cor que desempenhe a função de encobrir as coisas enquanto esconde a visão do observador.

O Véu da Realidade são as ilusões, são as coisas com as quais nos nutrimos todos os dias. É a forma sensorial de ver o mundo.

Em defesa do Véu de Maya podemos dizer que na verdade, não existe um único ser humano que não carregue uma ilusão consigo. Afinal, a ilusão é tão necessária quanto a própria realidade.

A ilusão é um bem, uma bênção capaz de encobrir a crueldade existente no mundo. É um remédio eficaz para muitas das feridas da alma humana e certamente a vida seria insuportável sob o peso esmagador da racionalidade.

Certamente por isso Salomão aconselha: “Dai bebida forte ao que está prestes a perecer, e o vinho aos amargurados de espírito. Que beba, e esqueça da sua pobreza, e da sua miséria não se lembre mais” (Pv 31:6,7).

O véu da ilusão tem a capacidade de tirar o árduo fardo que a existência nos imputa. Por isso, quando o peso da vida nos assalta, temos a viciante necessidade de fugir da realidade.

Com o tempo percebemos que o ser humano é um fujão!

Da mesma maneira que Adão se escondeu de Deus, fugindo da nova realidade que o pegou de assalto, fugir da realidade continua sendo a única coisa que o homem faz o tempo todo com a sua vida.

“Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: ‘Onde estás?’ E ele disse: ‘Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me’” (Gn 3:7-10).


Cesar de Aguiar 


teolovida@gmail.com