terça-feira, 10 de setembro de 2019

MATRIX SOB O PONTO DE VISTA DE PAULO


"O problema é este: há muitos crentes que são tão ignorantes do mundo real como os ateus são ignorantes do mundo da fé” (Morris West).


A imagem refletida nos espelhos antigos tinham a mesma dinâmica ótica dos espelhos atuais: assim como hoje, tudo era visto ao contrário. 


Nada mudou. Até hoje os espelhos ainda funcionam da mesma forma, sendo que a diferença entre espelhos antigos e atuais está na qualidade da reflexão. Os espelhos antigos tinham a nitidez infinitamente inferior aos espelhos de vidro banhados de mercúrio pelo lado oposto, que temos em abundância no mercado atual. 


Ver uma imagem refletida em um espelho antigo é de fato enxergar por enigma. Além de tudo aparecer ao contrário, tudo é visto sem nenhuma clareza ou nitidez. 


O texto de Paulo está concordando que o universo é uma figura manchada e imperfeita da dimensão onde Deus tem sua morada: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).

Segundo o Apóstolo, a maneira como enxergamos o mundo é uma visão enigmática e imperfeita da realidade. 


Lançado em março de 1999, The Matrix (Matrix) é uma produção cinematográfica estadunidense e australiana, dos gêneros ação e ficção científica, dirigido por Lilly Wachowski e Lana Wachowski. A produção foi protagonizado por Keanu Reeves, Laurence Fishburne e Carrie-Anne Moss. Esse filme fez muito sucesso de bilheteria e até hoje é intrigante àqueles que o assistem. 


Em um momento da película, falando acerca do que é realidade, Morpheus causa uma revolução no pensamento de Neo: “O que é real? Como você define o real? Se você está falando sobre o que você pode sentir, o que você pode cheirar, o que você pode saborear e ver, o real são simplesmente sinais elétricos interpretados pelo seu cérebro.” Essas palavras de Morpheus estão perfeitamente alinhadas com a Teologia do Apóstolo Paulo.


“Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível” (Hb 11.3). Esse texto de Hebreus nos coloca diante de uma impactante conclusão: tudo que existe é uma cópia imperfeita do que é perfeito em outro lugar.


A perfeição desse universo sempre foi a real intenção de Deus. Todavia o pecado causou o caos e estabeleceu a imperfeição em todos os níveis de criação.

O Gênesis fala de cardos, espinhos, trabalho penoso e dores de parto (Gn 3:16-19). Mas entenda que o pecado causou uma catástrofe muito maior que apenas condenar o homem a capinar o jardim e a mulher sofrer dores de parto. 

(Continua na próxima postagem...)

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Extraído do livro: GÊNESIS DESVENDADO

César de Aguiar

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Gênesis Desvendado: A revelação dos profundos mistérios da criação estudados em consonância com a ciência e a tradição judaica.





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