quinta-feira, 28 de novembro de 2024

O TEMPO DO UNIVERSO

      


Quanto maior a influência da força da gravidade, menor será a velocidade de passagem do tempo.

Do lado de um buraco negro um segundo equivaleria a bilhões de anos para quem ficou na Terra.

Um buraco negro é o fim do tempo.

Olhe para o céu e encontre um buraco negro gigante! O que verá é um ponto onde o tempo não mais existe.

Sem nenhuma separatividade, no primeiro instante do Big Bang, todos os lugares estavam contidos no mesmo lugar, ocupando um espaço bem menor que o de uma picada de agulha. Fora dessa picada nada mais havia!

Obediente aos limites impostos pelo Criador, o Universo continua sendo a parte interna da onda. O mesmo Deus que impôs limites aos oceanos e ao tamanho das árvores, também impôs limites à expansão do cosmos. Do lado de fora da onda de expansão está o nada e limitado pela crista da onda está o limite das trevas.

O tempo e suas nuances de passado, presente e futuro, só existem dentro do universo. É realmente difícil para a mente humana conceber que: os dias de seu nascimento, de seu casamento e de seu funeral já estavam impressos na história, contida naquela ínfima picada de agulha, no tecido da unidade do universo, desde o superátomo, desde a singularidade, onde não havia tempo, onde as coisas aconteciam todas ao mesmo tempo agora.

Não existe conceito de tempo antes do começo do universo. O tempo nasceu junto com o universo e é uma propriedade dele.

A eternidade é isso: a ausência de tempo.

É mais que uma situação; trata-se de um lugar onde a igreja quanto corpo cósmico de Cristo irá reinar. É um reino que ainda está longe da compreensão da razão humana.

Em um universo que começou a existir a partir de uma grande explosão, o começo do tempo é alguma coisa que precisava ser imposta por um ser externo à criação.

Entenda que o universo em expansão não exclui a atividade de um Criador, mas oferece limites quanto ao tempo em que ele teria realizado essa tarefa.

O tempo existe. É porisso que podemos puxar o fio da história até chegar ao começo de tudo e assim estabelecer a idade do Universo criado.

À medida que a matéria foi se afastando em função da expansão, naturalmente a passagem do tempo foi se acelerando em função da gravidade que passou exercer cada vez menos influência sobre os corpos. A cada duplicação do tamanho do universo, o tempo foi se acelerando por um fator de dois.

Liberto das correntes da gravidade, o Tempo iniciou sua maratona, dando início à história material do universo.

Amarrado às pernas do Tempo, o Espaço também se libertou formando a equação da relatividade: Tempo x Espaço.

O universo material iniciou sua expansão em três dimensões.

Outras sete dimensões do espaço ainda continuam embrulhadas da mesma maneira em que se encontravam desde antes da Grande Explosão. Sete dimensões ainda desconhecidas.

Essas dimensões ainda não manifestadas são por certo a surpresa que nos espera do outro lado do rio da vida, onde nossa existência será uma única coisa na unidade de todos, como células vivas no corpo de Cristo.

A gravidade governa o universo juntamente com as outras forças cósmicas. Ela postula que a massa de um objeto atrai o outro com força proporcional às suas massas, e inversamente proporcional à distância entre elas. Sua atuação confere elegância ao desfile dos corpos celestes regendo os movimentos de objetos dotados de gigantescos tamanhos, coordenando a dança cósmica de constelações, sistemas, cometas, anéis de asteróides e galáxias inteiras.

Com sua específica frequência, a gravidade tange cordas de bilhões de bilhões de grávitons produzindo a vibração de um instrumento chamado Campo Gravitacional.

Sua interação no tecido do espaço-tempo atua na mesma forma que uma bola de tênis afunda na superfície de um forro de mesa esticado pelas quatro bordas. Quanto maior for a bola, maior será a força da gravidade exercida sobre o tecido e sobre todos os outros corpos dispostos sobre o forro.

Essa atuação faz deformar o tecido do tempo e do espaço (warps), atraindo assim corpos distantes em sua superfície, concluindo com o final desenho da órbita de todos os corpos celestes.


 Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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