Quanto maior a influência da força da gravidade, menor
será a velocidade de passagem do tempo.
Do lado de um buraco negro um segundo
equivaleria a bilhões de anos para quem ficou na Terra.
Um buraco negro é o fim do tempo.
Olhe para o céu e encontre um buraco negro
gigante! O que verá é um ponto onde o tempo não mais existe.
Sem nenhuma separatividade, no primeiro
instante do Big Bang, todos os lugares estavam contidos no mesmo lugar, ocupando
um espaço bem menor que o de uma picada de agulha. Fora dessa picada nada mais
havia!
Obediente aos limites impostos pelo
Criador, o Universo continua sendo a parte interna da onda. O mesmo Deus que
impôs limites aos oceanos e ao tamanho das árvores, também impôs limites à
expansão do cosmos. Do lado de fora da onda de expansão está o nada e limitado
pela crista da onda está o limite das trevas.
O tempo e suas nuances de passado,
presente e futuro, só existem dentro do universo. É realmente difícil para a
mente humana conceber que: os dias de seu nascimento, de seu casamento e de seu
funeral já estavam impressos na história, contida naquela ínfima picada de
agulha, no tecido da unidade do universo, desde o superátomo, desde a
singularidade, onde não havia tempo, onde as coisas aconteciam todas ao mesmo
tempo agora.
Não existe conceito de tempo antes do
começo do universo. O tempo nasceu junto com o universo e é uma propriedade
dele.
A eternidade é isso: a ausência de tempo.
É mais que uma situação; trata-se de um
lugar onde a igreja quanto corpo cósmico de Cristo irá reinar. É um reino que
ainda está longe da compreensão da razão humana.
Em um universo que começou a existir a
partir de uma grande explosão, o começo do tempo é alguma coisa que precisava
ser imposta por um ser externo à criação.
Entenda que o universo em expansão não
exclui a atividade de um Criador, mas oferece limites quanto ao tempo em que
ele teria realizado essa tarefa.
O tempo existe. É porisso que podemos
puxar o fio da história até chegar ao começo de tudo e assim estabelecer a
idade do Universo criado.
À medida que a matéria foi se afastando em
função da expansão, naturalmente a passagem do tempo foi se acelerando em
função da gravidade que passou exercer cada vez menos influência sobre os
corpos. A cada duplicação do tamanho do universo, o tempo foi se acelerando por
um fator de dois.
Liberto das correntes da gravidade, o
Tempo iniciou sua maratona, dando início à história material do universo.
Amarrado às pernas do Tempo, o Espaço também
se libertou formando a equação da relatividade: Tempo x Espaço.
O universo material iniciou sua expansão
em três dimensões.
Outras sete dimensões do espaço ainda
continuam embrulhadas da mesma maneira em que se encontravam desde antes da
Grande Explosão. Sete dimensões ainda desconhecidas.
Essas dimensões ainda não manifestadas são
por certo a surpresa que nos espera do outro lado do rio da vida, onde nossa
existência será uma única coisa na unidade de todos, como células vivas no
corpo de Cristo.
A gravidade governa o universo juntamente
com as outras forças cósmicas. Ela postula que a massa de um objeto atrai o
outro com força proporcional às suas massas, e inversamente proporcional à
distância entre elas. Sua atuação confere elegância ao desfile dos corpos
celestes regendo os movimentos de objetos dotados de gigantescos tamanhos,
coordenando a dança cósmica de constelações, sistemas, cometas, anéis de
asteróides e galáxias inteiras.
Com sua específica frequência, a gravidade
tange cordas de bilhões de bilhões de grávitons produzindo a vibração de um
instrumento chamado Campo Gravitacional.
Sua interação no tecido do espaço-tempo
atua na mesma forma que uma bola de tênis afunda na superfície de um forro de
mesa esticado pelas quatro bordas. Quanto maior for a bola, maior será a força
da gravidade exercida sobre o tecido e sobre todos os outros corpos dispostos
sobre o forro.
Essa atuação faz deformar o tecido do
tempo e do espaço (warps), atraindo assim corpos distantes em sua superfície,
concluindo com o final desenho da órbita de todos os corpos celestes.
teolovida@gmail.com
retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA
Nenhum comentário:
Postar um comentário