domingo, 30 de julho de 2023

BET - O grande mistério dessa letra hebraica


Uma “desolação magnífica”!

Essa é a expressão do deslumbramento manifestado pelo astronauta Buzz Aldrin quando em sua viagem à Lua, contemplou a imensidão do espaço vazio.

Mesmo sem a percepção de vida inteligente, o grande espaço do universo causa espanto e reverência a qualquer ser humano. Todavia, de que adianta ser magnífico, se não existe nenhuma inteligência para reconhecer e adorar a grandeza de quem o criou? Sem vida inteligente o Universo seria uma invenção sem finalidade definida, tornando-se um fim em si mesmo. Um infinito desperdício de espaço e energia!

Tudo que Deus criou objetiva o louvor da sua própria glória e por isso acreditamos que o Universo existe para um fim.

Por mais que as forças elementares do cosmo sejam perfeitas, sem a presença de um observador, elas seriam pra que?

Mesmo obedecendo a princípios invioláveis, produzindo movimentos perfeitos a partir das leis que o governam, sem a existência da vida inteligente para reconhecer a grandeza do Arquiteto, dificilmente Deus iria se alegrar de forma plena.

Muito mais que ser reconhecido como o Grande Arquiteto e Construtor do Universo, Deus queria estabelecer uma relação de proximidade íntima com sua criação. O plano do Eterno nunca foi ficar passivo, contemplando a beleza que havia criado. Pelo contrário, seu plano sempre foi participar ativamente entre os personagens da criação e compartilhar o Seu Espírito com uma criação especial, que fosse dotada de alma inteligente. Por isso, antes de gerar a vida, o Criador construiu um ambiente acolhedor, perfeito e viável: Ele fez uma casa para nós.

O Universo é o grande oceano onde flutua o nosso planeta, controlado por leis físicas e químicas e por um sistema geológico e climatológico que funciona de forma integrada com essas leis.

Somente depois do estabelecimento da casa perfeita, o Criador povoou a Terra com os seres vivos, começando com as espécies mais rudimentares e primitivas, passando por seres vivos de complexidade intermediária, até que finalmente fez o homem, coroando a criação com Sua invenção mais admirável.

Nas formas mais antigas de representação linguística, a letra Bet (ב), que é a primeira letra da palavra Bereshit (“No princípio...”), quando usada isoladamente, serve para designar o conceito de ‘casa’.

A primeira letra do Gênesis alude a um amor cuidadoso. Antes mesmo de formar o homem, o Criador preparou o meio ambiente como uma acolhedora moradia onde viveria a sua criação mais amada.

O pictograma Bet é a figura de uma casa, e os antigos rabinos judaicos analisam a ‘arquitetura’ da letra como uma casa construída para a morada do homem em um nível inferior da realidade, o planeta que habitamos.

A letra Bet traz o conceito de pluralidade manifestada na unidade, sugerindo que Deus tinha intenção de permanecer ativo dentro de Sua magnífica criação.

Bet é a segunda letra do Aleph-Bet (Alfabeto) hebraico, que na gematria judaica possui o valor numérico igual a dois, significando que Deus não criou um mundo, mas dois mundos.

A percepção do homem, a partir dos sentidos naturais, consegue perceber o ‘olam ha-zeh’ (עוֹלָם הַזֶּה), que é o mundo manifestado para o presente. Todavia quando o homem tem seu sexto sentido ativado pelo Espírito Santo, a partir do fenômeno espiritual do Novo Nascimento, ele passa a perceber e esperar ansiosamente pelo ‘olam ha-ba’ (עוֹלָם הַבָּא), que é nossa morada vindoura, o grande objeto de nossa mais sublime esperança.

A mente renovada pelo Espírito nos orienta a viver no presente com a consciência de que essa casa será finalmente devastada pela desagregação dos átomos. A casa definitiva está no mundo porvir: “A nossa cidadania está nos céus, de onde esperamos ansiosamente o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Pelo poder que o capacita a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso” (Fl 3:20-21).

"Sei de onde você veio e para onde você está indo e diante de Quem você está destinado a dar uma prestação de contas final" (Ética dos Pais: Pirkei Avot 3:1).


Cesar de Aguiar

retirado do livro Criação Desvendada




domingo, 16 de julho de 2023

HIERARQUIA DOS SERES CRIADOS


 


Existem Nove Ordens de seres Celestiais:

·         Serafins,

·         Querubins,

·         Tronos,

·         Dominações,

·         Potestades,

·         Virtudes,

·         Principados,

·         Arcanjos e

·         Anjos.

A Carta de Paulo aos Efésios e aos Colossenses mencionam 5 ordens:

Tronos, Dominações, Potestades, Virtudes e Principados.

 

Os Evangelhos citam 2 ordens: Arcanjos e Anjos.

 

O Velho Testamento cita 2 ordens: Querubins e Serafins.

 

Os Coros ou Ordens Angélicas

se caracterizam entre si de acordo com o grau de santidade e glória,

de forma que os mais elevados

dominam sobre os inferiores,

e juntos, servem ao Soberano propósito de Deus

e atuam nos mundos criados.

Essas ordens são distribuídas em três hierarquias.

 

PRIMEIRA HIERARQUIA

·         Serafins

·         Querubins

·         Tronos

 

SEGUNDA HIERARQUIA

·         Dominações

·         Potestades

·         Virtudes

 

TERCEIRA HIERARQUIA

·         Principados

·         Arcanjos

·         Anjos



Cesar de Aguiar - teolovida@gmail.com






domingo, 9 de julho de 2023

OS MISTÉRIOS DO NUMERO 1000

         É fácil localizar o número mil. 

Ele aparece seis vezes no Livro de Apocalipse, dando a entender que existe um período de 6.000 anos, antes que o sétimo dia de descanso (1.000 anos=1 dia) – o Sábado Milenar – aconteça, com o regresso do Senhor Jesus Cristo à terra.

         Alguns comentaristas costumam dividir as eras de mais ou menos mil anos, conforme os acontecimentos bíblicos e mundiais.

1º Período – De Adão até 3.000 a.C.

2º Período – Do dilúvio até a chamada de Abraão mais ou menos 2000 anos a.C.

3º Período – Dos patriarcas até o Egito/Moisés, posse da Terra Prometida, Juizes, até Davi – 1.000 a.C.

4º Período – Reis, período interbíblico, cativeiro babilônico, até 70 d.C.

5º Período – Igreja, apostasia da Igreja, a metade da Era das trevas, mais ou menos 1.000 anos d.C.

6º Período – Renascença, Reforma até a era da Internet – mais ou menos 1.000 anos, incluindo a União Européia.

7º Período – Reinado Milenar de Cristo.

         O sétimo milênio, este em que agora vivemos, bem pode ser o da Segunda Vinda de Cristo. O palco já está pronto.

domingo, 2 de julho de 2023

OS MISTERIOS DO NUMERO QUARENTA


Este é o número do teste. A primeira vez em que ele aparece é em Gênesis 5:13, idade de um homem.

Ele aparece sem os 800 a ele atados em Gênesis 7:4, quando o dilúvio inundou a terra durante quarenta dias e quarenta noites (Gênesis 7:17). 

Esaú tinha quarenta anos quando tomou uma esposa errada. 

Isaque tinha quarenta anos quando recebeu Rebeca por esposa. 

Os filhos de Israel são testados por quarenta anos no deserto, até que todos os rebeldes tivessem morrido. 

Moisés passou quarenta dias e quarenta noites jejuando no Monte Sinai, onde recebeu as Tábuas da Lei. 

Elias jejuou durante quarenta dias e quarenta noites (1 Reis 19:8). 

Jesus Cristo jejuou quarenta dias e quarenta noites, antes de iniciar o seu ministério terreno. 

O homem curado em Atos 4:22, tinha mais de quarenta anos de idade, limite para alguém receber cura, naquele tempo. 


Daí surgiu o ditado popular: “A vida começa aos quarenta”.


As referências aos filhos de Israel no deserto, onde ficaram por quarenta anos são muitas. Vejam algumas delas em Hebreus 3:9; 17; Números 14:33,34; Deuteronômio 2:7; 8:2. De Moisés jejuando por quarenta dias e quarenta noites temos  Deuteronômio 10:10. 

A terra de Israel é obrigada a descansar no período de quarenta anos, em Juizes 3:11 e 8:28. O sacerdote  Eli governou o povo por quarenta anos, conforme Juizes 8:28 e em Samuel 14:18.

Saul reinou por quarenta anos (Atos 13:21) e pelo mesmo espaço de tempo reinaram Davi e Salomão (1 Reis 2:11 e 11:42).  

Geralmente esse período de quarenta anos tem sido uma espécie de teste usado por Deus a fim de determinar algo importante no porvir.

Este número deve ter uma profunda significação na vinda do Senhor Jesus Cristo, na qual professo crer e aguardar. 

Como os judeus tornaram para Jerusalém dos árabes em 07/06/1967, se juntarmos a essa data quarenta anos teremos 07/06/2007 – ou seja quarenta anos do último teste dado por Deus à sua Igreja para que obedeça o seu “Ide e Pregai”. 


Será? 


Bem, ninguém pode marcar datas...