domingo, 17 de novembro de 2024

UM DIA QUARTO

 


“E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto” (Gn 1.14-19).

 

Os corpos celestes foram criados no primeiro dia, todavia só puderam ser contemplados da superfície da Terra a partir do quarto dia, quando a atmosfera se tornou transparente em função da dissipação dos gases e vapores primordiais.

No quarto dia, com o advento definitivo do governo do Sol e da Lua sobre o clima, a lenta evolução que fez da nossa atmosfera o que é hoje, por fim se estabeleceu. Pouco a pouco as ‘cascas’ da atmosfera terrestre foram sendo devidamente posicionadas, enquanto lentamente a poeira cósmica que escondia a luz era varrida do caminho que coloca nosso planeta na rota dos raios solares.

Finalmente aconteceu o estabelecimento da atmosfera terrestre como a conhecemos:

·         Troposfera (a redoma onde vivemos, onde há vida biológica),

·         Estratosfera (que é o cobertor atmosférico, que nos protege do frio do espaço);

·         Mesosfera (que é a fronteira final entre o nosso planeta e o espaço sideral).

Somente no século XVII a ciência começou a entender a matéria da física que explica o peso do ar. Em 1602, o cientista Galileu Galilei iniciou estudos acerca das leis da queda dos corpos e a oscilação. Cerca de 40 anos depois o cientista italiano Torricelli inventou o Barômetro. Em 1654 Blaise Pascal provou matematicamente a existência da Pressão Atmosférica.

Após o trabalho desses homens brilhantes, finalmente a humanidade tomou ciência de que o ar tem peso. Todavia as Escrituras já haviam dito isso há milhares de anos, muito antes da ciência. Jó nos informa que o Criador “regulou o peso do vento” (Jó 28.25).

A atmosfera é um sistema arrojado que não se estabeleceria senão pela coordenação de um hábil arquiteto.

 

UM PEQUENO PONTO DE LUZ NUMA IMENSIDÃO DE ESPAÇO

 

A Via Láctea é uma fantástica construção de aproximadamente 100 mil anos-luz de diâmetro. Com mais de 13 bilhões de anos, a nossa galáxia se formou a mais de 1 bilhão de anos após o Big Bang.

Localizado bem longe do núcleo da galáxia, encontra-se o nosso sistema solar com uma extensão entre 50 a 100 anos-luz.

Com aproximadamente 4,5 bilhões de anos, o Sol é a fonte de toda a energia de nosso sistema planetário. Embora ele nos pareça ser de cor amarela, essa percepção é causada pelo filtro da atmosfera terrestre. Na verdade, o nosso Sol é de cor branca e é composto (principalmente) por hidrogênio e hélio.

No interior do Sol também queimam outros elementos pesados como o ferro, o níquel, o oxigênio, o enxofre, entre outros. Através da fusão nuclear de seus elementos, nossa estrela gera a energia que nos aquece enquanto participa de todo o processo da vida natural do planeta. Muito embora esteja entre as menores estrelas do Universo, o nosso Sol está no patamar daquelas que possuem o maior brilho.

 

A LUZ DO PRIMEIRO E DO QUARTO DIA

 

Existe uma grande diferença entre a luz do primeiro dia da criação, e a luz do quarto dia.

No primeiro dia trata-se da invenção da luz, não se limitando à luz produzida pelo Sol. A palavra hebraica usada para ‘LUZ’ no primeiro dia é ‘OR’, e no quarto dia a palavra usada é ‘MAOR’.

Ambas palavras têm o mesmo significado, todavia ‘MAOR’ possui um prefixo de locativo que a faz significar: ‘um lugar onde a luz é estocada’. Uma descrição perfeita para o nosso Sol, que queima um estoque finito de combustível. O ‘estoque de luz’ é uma referência muito adequada para apontar poeticamente as reações químicas que ocorrem no interior do Sol.

É no quarto dia da criação que, graças ao aparecimento do Sol na carta celeste da Terra, a fotossíntese começa a acontecer. Com o trabalho das plantas tem início a produção de oxigênio e dessa forma a atmosfera terrestre fica cada vez mais propícia ao aparecimento e estabelecimento da vida animal, que lentamente se desenvolve no próximo ciclo evolutivo.

 

A ADORAÇÃO AO SOL E A SUTILEZA DO TEXTO DE GÊNESIS

 

O Gênesis foi escrito por Moisés numa época em que as culturas dos povos ao entorno do acampamento Hebreu eram estruturadas sobre uma concepção politeísta de religião.

Por exemplo, na religião egípcia, Hórus é o deus dos céus. Tinha cabeça de falcão e os seus olhos representavam o Sol e a Lua. Todavia a adoração aos luminares celestes não se limitava apenas ao Egito! Sol e Lua sempre estiveram presentes como objeto de adoração de muitos povos antigos, e até nos dias de hoje, muitas religiões do mundo ainda continuam mantendo formas de adoração a esses dois corpos celestes.

O texto da Torá é inteligente e possui um endereço claro! Observando o texto bíblico, percebemos o quanto a Torá é sutil em desmontar toda forma de religião fundamentada na adoração ao Sol e à Lua. Enquanto nas culturas vizinhas dos hebreus, esses astros são adorados, no texto bíblico, o Sol e a Lua nos são apresentados como objetos sem nome e de status secundário, sendo chamados pela simples designação de ‘luminares’.

O conceito passado pelo texto sagrado é que esses astros foram criados por Deus que conferiu a eles a função de servirem ao planeta dos homens, fornecendo governo para o dia e para a noite: “E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite”.

Note que Deus criou os luminares e não deu nomes a eles. É muito sutil a mensagem: os luminares existem apenas para servirem ao planeta dos homens e não os homens para servirem a eles.

Sol e Lua servem à Terra. A Terra serve ao homem e o homem serve a Deus.

Os hebreus receberam essa revelação da verdade pelas mãos de Moisés. Nunca mais precisariam entender a criação através dos ensinos do mito da criação babilônica - O Enuma Elish.

Naturalmente percebemos que o texto de Gênesis não é uma apologética às descobertas científicas atuais. Gênesis não foi escrito com o objetivo de desfazer a Teoria da Evolução ou mesmo para explicar equações da física moderna. Quando foi escrito, o relato da criação era um enfrentamento direto a outros relatos rivais de religiões politeístas da época de Moisés. O Gênesis, muito além de ser uma epopeia que narra os primeiros dias da história do universo, também se posiciona como um manifesto contra as falsas religiões panteístas do mundo antigo.

Panteísmo é a ideia que afirma que “tudo é deus e deus é tudo”. A doutrina panteísta prega que todo o universo é deus ou faz parte dele. A palavra grega ‘PAN’ significa “tudo” ou “todos”. Dizer que Deus está na criação é apregoar a doutrina herege do panteísmo. Deus não está na criação, pois a criação nunca o caberia. O certo é dizer que a criação manifesta o poder criador do Eterno. Deus não está na criação, todavia a criação manifesta seus propósitos.

Religiões panteístas como o Budismo orientam seus praticantes a fundirem-se com o universo, alegando que tudo é Deus, e que o homem deve se ligar ao todo, para se conectar ao divino ser universal. O Deus da Bíblia não é esse deus.

Posto que é um Ser imutável, como poderia Deus ser parte com um universo que muda constantemente?

O deus do Panteísmo não tem identidade e em última análise, o panteísmo destrói a identidade pessoal do ser humano que pratica seus rituais. Ao tentar se fundir com o universo, esse personagem deixa de ser ele mesmo e se transforma numa marionete da filosofia travestida de religião que existe sem verdade alguma.

Os homens e mulheres redimidos caminham em direção ao Todo. Entretanto o Todo não é o Universo ou o Multiverso criado. O Todo é o próprio Deus que nos gerou em seu ventre, como espíritos acesos pela chama vital procedente Dele mesmo. Fomos inseridos nessa dimensão de Universo, todavia evoluímos de glória em glória ascendendo pela escada de Jacó, em direção ao Uno.

Toda criação material será devastada. Todo átomo caminha para também se unir, novamente ao mesmo único superátomo primordial; aquele que se dividiu no Big Bang. De forma correspondente, “assim na terra como nos céus”, os espíritos gerados em Deus também caminham em direção à unidade. “Somos todos um só corpo, e temos todos o mesmo Espírito e fomos todos chamados para um mesmo futuro glorioso” (Ef 4.4).

Nos unir a um mesmo único corpo é o ápice da evolução espiritual.

Ainda algemados à matéria pelos sentidos do corpo físico, a compreensão do conceito de Igreja é provisoriamente um treinamento para o perfeito que se manifestará muito em breve: “Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado” (1Co 13:10).

 

GEMATRIA EM GÊNESIS

 

A Torá traz em si todas as respostas para todos os questionamentos da alma humana, e sua interpretação transcende a hermenêutica e a exegese tradicional.

Uma perfeita interpretação da Torá deve obrigatoriamente levar em consideração o valor numérico das letras do alfabeto hebraico. O Gênesis começa com a letra hebraica “BEIT” que possui valor numérico igual a 2.

Na Torá nada é por acaso!

A primeira letra nos manda uma mensagem cifrada, dizendo que tudo que YHWH criou tem um caráter duplo. Hebreus 11:3 - “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. O mundo físico e o mundo espiritual. O mundo material e o mundo imaterial.

As Escrituras afirmam que o mundo visível é um reflexo imperfeito do mundo espiritual: “Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido” (1Co 13.12).

Pelo equilíbrio coerente das Escrituras percebemos que o universo possuiu uma natureza dupla, a começar pela letra ‘BEIT’, que abre os escritos da Torá. Tudo que existe no universo é duplo, tudo é binário. “Assim na terra como no céu”.

 

Deus é o Criador e o Regente de todo o Universo – nada na criação deve ser adorado em lugar Dele ou além Dele. Nenhuma matéria e nenhum espírito existem além ou fora do Criador. Tudo que existe foi criado com a finalidade e objetivo de glorificar Seu Magnífico Nome. Essa certeza é a base da segurança para seus adoradores: tudo que existe, inclusive o adorador, foi criado por Deus para Si Mesmo.

A criação de todas as coisas é distinta de Deus, porém depende de Deus para tudo. Em princípio a criação depende de Deus para existir e não obstante a isso ela conta perpetuamente com a energia vital do Criador para manter-se de pé.

Deus não faz parte de sua criação, Ele a transcende, afinal está muito além do que criou. Seu poder é infinito enquanto Sua criação tem início e possibilidade de fim. Somente o que não tem começo pode se exaltar como Eterno. Tudo que começou pode um dia acabar, se esse for o propósito de quem criou. Deus é imanente, ou seja, Deus está dentro de sua criação, todavia a criação não o limita, afinal, tudo o que foi criado se fez do tamanho de algo que cabe na palma da Sua mão.

Os descrentes atuais usam a corrente filosófica do Materialismo para negar a existência de Deus. Essa linha de pensamento diz que o universo material é tudo que existe. Quão infeliz é esse homem que assim pensa: “Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe!” (Sl 53.1). Quão infeliz é aquele que pensa que esse mundo é o limite: “Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre todos os homens somos os mais dignos de compaixão” (1 C0 15.19).

O crente que concentra seus maiores esforços em alcançar mais riquezas e ajuntar cada vez mais dinheiro, sutilmente vai se transformando em um materialista prático. Alguém que ama a riqueza desse mundo a ponto de contrariar os princípios bíblicos de conduta prática e vida de adoração, torna-se, mesmo que de forma inconsciente em um materialista operacional. Sua vida não difere em nada da vida de alguém que simplesmente nega a existência de Deus.

A vida do crente deve ser contida na convicção de que existe um propósito na criação. O Deus Sábio criou todas as coisas com uma finalidade. Estar inserido positivamente no propósito do universo leva o crente a uma vida de gratidão e serviço dedicado.

 

SOL E LUA

 

O nosso Sol possui uma companheira citada no texto do Gênesis. "E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas” (Gn 1:16).

Sol e Lua aparecem no texto, definidos pelo mesmo termo: LUMINAR. A ideia sustentada é que antes da queda, o homem não experimentava as trevas da noite. O dia de 24 horas era dividido em duas partes: uma parte (chamada de dia) estava sob o governo do luminar maior e a segunda parte do dia (chamada de noite) sob o governo do luminar menor. Dia e noite eram iluminados pelos Luminares. Não havia escuridão. Toda a Terra era banhada de luz o tempo todo.

Após o pecado, Adão viveu a escuridão pela primeira vez. Certamente ele e sua mulher ficaram aterrorizados com a experiência da primeira noite escura de suas vidas.

Após a primeira noite, onde passaram imersos na escuridão, para sempre o homem seria lembrado, no mundo físico, acerca das densas trevas da eternidade em condenação.

Correspondentemente o nosso pecado sobre o Cristo crucificado repetiu a experiência da primeira noite escura de Adão. Por 3 longas horas, a agonia do Messias foi coberta pelas trevas da eternidade, na memorável tarde da sexta feira da paixão (Mt 27:45).

O mundo espiritual invadiu o mundo físico e fez do Gólgota um palco elevado entre os céus e a terra. Um palco de horror, onde o Segundo Adão agonizava diante das mesmas trevas que invadiu a alma do Primeiro Homem, quando este iniciou sua viagem rumo a uma dimensão onde a Árvore da Vida não estava mais a sua disposição.

O livro do Profeta Isaías no capítulo 30 trata de restauração. Restauração de tudo que um dia foi deturpado pelo pecado. Restauração na forma do culto, no reino mineral e animal e restauração do clima. Numa sentença, referindo-se ao Sol e à Lua, o Profeta fala acerca da restauração dos dois luminares ao seu estado natural. “E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do seu povo, e curar a chaga da sua ferida” (Is 30:26).

O que surpreendentemente o texto do Profeta está afirmando é que a Lua será restaurada ao seu estado de luminar original e sua luz será como a luz do Sol, da forma como a percebemos hoje. E também o Sol será restaurado brilhando com uma intensidade sete vezes maior que agora. Naturalmente somos levados a refletir sobre como os raios solares eram percebidos e assimilados pelo corpo humano de Adão e sua mulher. É óbvio que um sol tão quente inviabilizaria a existência da vida humana e animal! 

Como explicar isso?

Acontece que o Éden além de ser um lugar físico, também é um lugar fora da nossa dimensão. O Éden era um local dentro do tempo e do espaço, oculto em outra corda dimensional chamada Yesod. Nesse outro lugar o homem tinha contato com realidades superiores. É o Santo dos Santos no simbolismo do Templo.

Em função de sua evolução, Adão foi retirado do lugar onde havia sido criado (Gn 1.26; 2.7,8) e levado para dentro do Jardim Fechado – o Éden. A expulsão do homem do Jardim é a maior involução da história.

A matéria, em função do pecado de Adão, tornou-se mais densa e grosseira. A nudez, pertencente ao conceito da matéria passou a ser percebida por eles que, estavam nus e nunca perceberam.

Como um ser eleito superior sobre a criação material, Adão possuía um corpo de luz e se comunicava de forma livre com os mundos superiores. Um corpo onde a aparência física simplesmente não existia. Com a densificação da matéria o homem foi expulso para um lugar onde o sol e a lua brilhavam sete vezes menos.

Caíram da escada!

Voltaram atrás em uma dimensão na evolução do espírito.

De Yesod foram expulsos para Malkut, o mundo material da noite escura.

Causa e consequência.

O homem, alma vivente possuidor de um corpo físico e um corpo espiritual, com sua desobediência, permitiu que o corpo físico se elevasse sobre o espírito, causando dessa forma uma mudança no seu endereço dimensional.

O homem se rebelou contra Deus e a justiça Divina o empurrou para baixo. Ele não foi esmagado pelo peso da glória e da justiça do Criador.

Não se tratava de vingança, mas de punição com caráter de proteção.

Ao expulsar o homem do Jardim, Deus evitou que a matéria fosse devastada por uma luz que ela seria incapaz de suportar. Um sol que brilhava sete vezes mais!

O pecado fez com que Adão perdesse a supremacia de seu corpo espiritual. Ao perder o governo do corpo de luz, o corpo físico saltou à tona da tricotomia.

O corpo feito de luz não produzia sombra, todavia agora estava mortificado pelo pecado.

Por causa do corpo físico, Adão foi obrigado a atravessar uma dimensão da realidade distanciando-se do Criador. Ao perder o corpo translúcido como a luz, o corpo de matéria contribuía com a escuridão enquanto se tornava uma barreira contra a luz: um produtor de sombras.

Cada dimensão corresponde a sete pesos de glória. Sete degraus que o homem ‘escalou pelo avesso’ da existência.

Essa foi a queda do homem. Saiu de um lugar de plena luz para um mundo onde havia trevas noturnas e onde seu corpo passou a produzir sombra.

Antes da queda, a luz do sol atravessava o homem, potencializando a luminosidade. Tudo era luz – a luz do sol, a luz da lua e a luz que era o corpo do próprio homem.

O corpo espiritual vestido de luz era translúcido.

Olhe para suas unhas! Elas são o que sobrou das vestimentas que o homem usava quando ainda era habitante das terras do Éden. 

A transfiguração de Cristo é uma lembrança do que o homem um dia foi! Diante de seus discípulos mais chegados Jesus se vestiu das mesmas vestes que o Primeiro Adão usava antes da queda (Mt 17).

 

VOLTANDO À LUA

 

Segundo a NASA, novas medições da Lua revelam que o satélite natural está encolhendo. Segundo o estudo esse encolhimento sempre aconteceu. Todavia sabemos pela Torá que nem sempre foi assim. Houve um tempo que a Lua brilhava com a intensidade do Sol.

"Fotografias tiradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), enviada pela Agência Espacial Americana – NASA, ao satélite, para investigar a órbita da Lua, revelaram que a circunferência da superfície lunar contraiu pelo menos cem metros, nos últimos 1 mil milhões de anos”. Essa descoberta foi divulgada pelo cientista Thomas Watters, do Centro de Estudos Planetários.

O pecado causou uma catástrofe a nível universal. Mas isso terá fim! O Messias vai restaurar tudo aos seus devidos lugares! Os eventos escatológicos afirmam os momentos finais desse nosso mundo.

Os eventos do quarto dia da criação serão conflitados pelos eventos da quarta trombeta do Apocalipse (Ap. 8:12-13). É o QUARTO DIA sendo conflitados pelos auspícios da QUARTA TROMBETA.

Sol, lua e estrelas escurecerão. Serão dias sombrios, úmidos e nublados. Conforme as palavras de Jesus em Lucas 21:25-26 - "Ai! Ai! dos que habitam sobre a terra..."

Descubra que Gênesis e Apocalipse falam basicamente das mesmas coisas, sendo impossível entender o Livro da Revelação a não ser pelos óculos de Bereshit.

O primeiro livro da Bíblia fala da construção do Universo, enquanto o último aponta para a sua reconstrução, onde finalmente os luminares primordiais serão descartados da história humana.

“Nunca mais te servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Nunca mais se porá o teu sol, nem a tua lua minguará; porque o Senhor será a tua luz perpétua, e os dias do teu luto findarão” (Is 60:19,20).

“E a cidade não necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21:23).



Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

 


 

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