“E disse Deus:
Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a
noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos.
E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a terra; e assim
foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia,
e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na
expansão dos céus para iluminar a terra, e para governar o dia e a noite, e
para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era bom. E foi a
tarde e a manhã, o dia quarto” (Gn 1.14-19).
Os corpos
celestes foram criados no primeiro dia, todavia só puderam ser contemplados da
superfície da Terra a partir do quarto dia, quando a atmosfera se tornou
transparente em função da dissipação dos gases e vapores primordiais.
No quarto
dia, com o advento definitivo do governo do Sol e da Lua sobre o clima, a lenta
evolução que fez da nossa atmosfera o que é hoje, por fim se estabeleceu. Pouco
a pouco as ‘cascas’ da atmosfera terrestre foram sendo devidamente
posicionadas, enquanto lentamente a poeira cósmica que escondia a luz era
varrida do caminho que coloca nosso planeta na rota dos raios solares.
Finalmente aconteceu
o estabelecimento da atmosfera terrestre como a conhecemos:
·
Troposfera (a redoma onde vivemos, onde
há vida biológica),
·
Estratosfera (que é o cobertor
atmosférico, que nos protege do frio do espaço);
·
Mesosfera (que é a fronteira final
entre o nosso planeta e o espaço sideral).
Somente no
século XVII a ciência começou a entender a matéria da física que explica o peso
do ar. Em 1602, o cientista Galileu Galilei iniciou estudos acerca das leis da
queda dos corpos e a oscilação. Cerca de 40 anos depois o cientista italiano
Torricelli inventou o Barômetro. Em 1654 Blaise Pascal provou matematicamente a
existência da Pressão Atmosférica.
Após o
trabalho desses homens brilhantes, finalmente a humanidade tomou ciência de que
o ar tem peso. Todavia as Escrituras já haviam dito isso há milhares de anos,
muito antes da ciência. Jó nos informa que o Criador “regulou o peso do vento” (Jó
28.25).
A atmosfera
é um sistema arrojado que não se estabeleceria senão pela coordenação de um
hábil arquiteto.
UM PEQUENO
PONTO DE LUZ NUMA IMENSIDÃO DE ESPAÇO
A Via
Láctea é uma fantástica construção de aproximadamente 100 mil anos-luz de
diâmetro. Com mais de 13 bilhões de anos, a nossa galáxia se formou a mais de 1
bilhão de anos após o Big Bang.
Localizado
bem longe do núcleo da galáxia, encontra-se o nosso sistema solar com uma
extensão entre 50 a 100 anos-luz.
Com
aproximadamente 4,5 bilhões de anos, o Sol é a fonte de toda a energia de nosso
sistema planetário. Embora ele nos pareça ser de cor amarela, essa percepção é
causada pelo filtro da atmosfera terrestre. Na verdade, o nosso Sol é de cor
branca e é composto (principalmente) por hidrogênio e hélio.
No interior
do Sol também queimam outros elementos pesados como o ferro, o níquel, o
oxigênio, o enxofre, entre outros. Através da fusão nuclear de seus elementos,
nossa estrela gera a energia que nos aquece enquanto participa de todo o
processo da vida natural do planeta. Muito embora esteja entre as menores
estrelas do Universo, o nosso Sol está no patamar daquelas que possuem o maior
brilho.
A LUZ DO
PRIMEIRO E DO QUARTO DIA
Existe uma
grande diferença entre a luz do primeiro dia da criação, e a luz do quarto dia.
No primeiro
dia trata-se da invenção da luz, não se limitando à luz produzida pelo Sol. A
palavra hebraica usada para ‘LUZ’ no primeiro dia é ‘OR’, e no quarto dia a
palavra usada é ‘MAOR’.
Ambas
palavras têm o mesmo significado, todavia ‘MAOR’ possui um prefixo de locativo
que a faz significar: ‘um lugar onde a luz é estocada’. Uma descrição perfeita
para o nosso Sol, que queima um estoque finito de combustível. O ‘estoque de
luz’ é uma referência muito adequada para apontar poeticamente as reações
químicas que ocorrem no interior do Sol.
É no quarto
dia da criação que, graças ao aparecimento do Sol na carta celeste da Terra, a
fotossíntese começa a acontecer. Com o trabalho das plantas tem início a
produção de oxigênio e dessa forma a atmosfera terrestre fica cada vez mais
propícia ao aparecimento e estabelecimento da vida animal, que lentamente se
desenvolve no próximo ciclo evolutivo.
A ADORAÇÃO
AO SOL E A SUTILEZA DO TEXTO DE GÊNESIS
O Gênesis
foi escrito por Moisés numa época em que as culturas dos povos ao entorno do
acampamento Hebreu eram estruturadas sobre uma concepção politeísta de
religião.
Por
exemplo, na religião egípcia, Hórus é o deus dos céus. Tinha cabeça de falcão e
os seus olhos representavam o Sol e a Lua. Todavia a adoração aos luminares
celestes não se limitava apenas ao Egito! Sol e Lua sempre estiveram presentes
como objeto de adoração de muitos povos antigos, e até nos dias de hoje, muitas
religiões do mundo ainda continuam mantendo formas de adoração a esses dois
corpos celestes.
O texto da
Torá é inteligente e possui um endereço claro! Observando o texto bíblico,
percebemos o quanto a Torá é sutil em desmontar toda forma de religião
fundamentada na adoração ao Sol e à Lua. Enquanto nas culturas vizinhas dos
hebreus, esses astros são adorados, no texto bíblico, o Sol e a Lua nos são
apresentados como objetos sem nome e de status secundário, sendo chamados pela
simples designação de ‘luminares’.
O conceito
passado pelo texto sagrado é que esses astros foram criados por Deus que
conferiu a eles a função de servirem ao planeta dos homens, fornecendo governo
para o dia e para a noite: “E fez Deus os dois grandes luminares:
o luminar maior para governar o dia, e o luminar menor para governar a noite”.
Note que
Deus criou os luminares e não deu nomes a eles. É muito sutil a mensagem: os
luminares existem apenas para servirem ao planeta dos homens e não os homens
para servirem a eles.
Sol e Lua
servem à Terra. A Terra serve ao homem e o homem serve a Deus.
Os hebreus
receberam essa revelação da verdade pelas mãos de Moisés. Nunca mais
precisariam entender a criação através dos ensinos do mito da criação
babilônica - O Enuma Elish.
Naturalmente
percebemos que o texto de Gênesis não é uma apologética às descobertas
científicas atuais. Gênesis não foi escrito com o objetivo de desfazer a Teoria
da Evolução ou mesmo para explicar equações da física moderna. Quando foi
escrito, o relato da criação era um enfrentamento direto a outros relatos
rivais de religiões politeístas da época de Moisés. O Gênesis, muito além de
ser uma epopeia que narra os primeiros dias da história do universo, também se
posiciona como um manifesto contra as falsas religiões panteístas do mundo
antigo.
Panteísmo é
a ideia que afirma que “tudo é deus e deus é tudo”. A doutrina panteísta prega
que todo o universo é deus ou faz parte dele. A palavra grega ‘PAN’ significa
“tudo” ou “todos”. Dizer que Deus está na criação é apregoar a doutrina herege
do panteísmo. Deus não está na criação, pois a criação nunca o caberia. O certo
é dizer que a criação manifesta o poder criador do Eterno. Deus não está na
criação, todavia a criação manifesta seus propósitos.
Religiões
panteístas como o Budismo orientam seus praticantes a fundirem-se com o
universo, alegando que tudo é Deus, e que o homem deve se ligar ao todo, para
se conectar ao divino ser universal. O Deus da Bíblia não é esse deus.
Posto que é
um Ser imutável, como poderia Deus ser parte com um universo que muda constantemente?
O deus do
Panteísmo não tem identidade e em última análise, o panteísmo destrói a
identidade pessoal do ser humano que pratica seus rituais. Ao tentar se fundir
com o universo, esse personagem deixa de ser ele mesmo e se transforma numa
marionete da filosofia travestida de religião que existe sem verdade alguma.
Os homens e
mulheres redimidos caminham em direção ao Todo. Entretanto o Todo não é o
Universo ou o Multiverso criado. O Todo é o próprio Deus que nos gerou em seu
ventre, como espíritos acesos pela chama vital procedente Dele mesmo. Fomos
inseridos nessa dimensão de Universo, todavia evoluímos de glória em glória
ascendendo pela escada de Jacó, em direção ao Uno.
Toda
criação material será devastada. Todo átomo caminha para também se unir,
novamente ao mesmo único superátomo primordial; aquele que se dividiu no Big
Bang. De forma correspondente, “assim na terra como nos céus”, os espíritos
gerados em Deus também caminham em direção à unidade. “Somos todos um só corpo, e temos todos o mesmo Espírito e fomos
todos chamados para um mesmo futuro glorioso” (Ef 4.4).
Nos unir a
um mesmo único corpo é o ápice da evolução espiritual.
Ainda
algemados à matéria pelos sentidos do corpo físico, a compreensão do conceito
de Igreja é provisoriamente um treinamento para o perfeito que se manifestará
muito em breve: “Mas, quando vier o que é perfeito,
então o que o é em parte será aniquilado” (1Co
13:10).
GEMATRIA EM
GÊNESIS
A Torá traz
em si todas as respostas para todos os questionamentos da alma humana, e sua
interpretação transcende a hermenêutica e a exegese tradicional.
Uma
perfeita interpretação da Torá deve obrigatoriamente levar em consideração o
valor numérico das letras do alfabeto hebraico. O Gênesis começa com a letra
hebraica “BEIT” que possui valor numérico igual a 2.
Na Torá
nada é por acaso!
A primeira
letra nos manda uma mensagem cifrada, dizendo que tudo que YHWH criou tem um
caráter duplo. Hebreus 11:3 - “Pela fé entendemos que os mundos pela
palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do
que é aparente”. O mundo físico e o mundo espiritual. O mundo
material e o mundo imaterial.
As
Escrituras afirmam que o mundo visível é um reflexo imperfeito do mundo
espiritual: “Porque agora vemos por espelho em
enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então
conhecerei como também sou conhecido” (1Co
13.12).
Pelo
equilíbrio coerente das Escrituras percebemos que o universo possuiu uma
natureza dupla, a começar pela letra ‘BEIT’, que abre os escritos da Torá. Tudo
que existe no universo é duplo, tudo é binário. “Assim na terra
como no céu”.
Deus é o
Criador e o Regente de todo o Universo – nada na criação deve ser adorado em
lugar Dele ou além Dele. Nenhuma matéria e nenhum espírito existem além ou fora
do Criador. Tudo que existe foi criado com a finalidade e objetivo de
glorificar Seu Magnífico Nome. Essa certeza é a base da segurança para seus
adoradores: tudo que existe, inclusive o adorador, foi criado por Deus para Si
Mesmo.
A criação
de todas as coisas é distinta de Deus, porém depende de Deus para tudo. Em
princípio a criação depende de Deus para existir e não obstante a isso ela
conta perpetuamente com a energia vital do Criador para manter-se de pé.
Deus não
faz parte de sua criação, Ele a transcende, afinal está muito além do que
criou. Seu poder é infinito enquanto Sua criação tem início e possibilidade de
fim. Somente o que não tem começo pode se exaltar como Eterno. Tudo que começou
pode um dia acabar, se esse for o propósito de quem criou. Deus é imanente, ou
seja, Deus está dentro de sua criação, todavia a criação não o limita, afinal,
tudo o que foi criado se fez do tamanho de algo que cabe na palma da Sua mão.
Os
descrentes atuais usam a corrente filosófica do Materialismo para negar a
existência de Deus. Essa linha de pensamento diz que o universo material é tudo
que existe. Quão infeliz é esse homem que assim pensa: “Diz o tolo em seu coração: "Deus não existe!” (Sl 53.1).
Quão infeliz é aquele que pensa que esse mundo é o limite: “Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, dentre
todos os homens somos os mais dignos de compaixão” (1 C0
15.19).
O crente
que concentra seus maiores esforços em alcançar mais riquezas e ajuntar cada
vez mais dinheiro, sutilmente vai se transformando em um materialista prático.
Alguém que ama a riqueza desse mundo a ponto de contrariar os princípios
bíblicos de conduta prática e vida de adoração, torna-se, mesmo que de forma
inconsciente em um materialista operacional. Sua vida não difere em nada da
vida de alguém que simplesmente nega a existência de Deus.
A vida do
crente deve ser contida na convicção de que existe um propósito na criação. O
Deus Sábio criou todas as coisas com uma finalidade. Estar inserido
positivamente no propósito do universo leva o crente a uma vida de gratidão e
serviço dedicado.
SOL E LUA
O nosso Sol
possui uma companheira citada no texto do Gênesis. "E fez Deus
os dois grandes luminares: o luminar maior para governar o dia, e o luminar
menor para governar a noite; e fez as estrelas” (Gn
1:16).
Sol e Lua
aparecem no texto, definidos pelo mesmo termo: LUMINAR. A ideia sustentada é
que antes da queda, o homem não experimentava as trevas da noite. O dia de 24
horas era dividido em duas partes: uma parte (chamada de dia) estava sob o
governo do luminar maior e a segunda parte do dia (chamada de noite) sob o
governo do luminar menor. Dia e noite eram iluminados pelos Luminares. Não
havia escuridão. Toda a Terra era banhada de luz o tempo todo.
Após o
pecado, Adão viveu a escuridão pela primeira vez. Certamente ele e sua mulher
ficaram aterrorizados com a experiência da primeira noite escura de suas vidas.
Após a
primeira noite, onde passaram imersos na escuridão, para sempre o homem seria
lembrado, no mundo físico, acerca das densas trevas da eternidade em
condenação.
Correspondentemente
o nosso pecado sobre o Cristo crucificado repetiu a experiência da primeira
noite escura de Adão. Por 3 longas horas, a agonia do Messias foi coberta pelas
trevas da eternidade, na memorável tarde da sexta feira da paixão (Mt 27:45).
O mundo
espiritual invadiu o mundo físico e fez do Gólgota um palco elevado entre os
céus e a terra. Um palco de horror, onde o Segundo Adão agonizava diante das
mesmas trevas que invadiu a alma do Primeiro Homem, quando este iniciou sua
viagem rumo a uma dimensão onde a Árvore da Vida não estava mais a sua
disposição.
O livro do
Profeta Isaías no capítulo 30 trata de restauração. Restauração de tudo que um
dia foi deturpado pelo pecado. Restauração na forma do culto, no reino mineral
e animal e restauração do clima. Numa sentença, referindo-se ao Sol e à Lua, o
Profeta fala acerca da restauração dos dois luminares ao seu estado natural. “E a luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes
maior, como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor ligar a quebradura do
seu povo, e curar a chaga da sua ferida” (Is
30:26).
O que
surpreendentemente o texto do Profeta está afirmando é que a Lua será
restaurada ao seu estado de luminar original e sua luz será como a luz do Sol,
da forma como a percebemos hoje. E também o Sol será restaurado brilhando com
uma intensidade sete vezes maior que agora. Naturalmente somos levados a
refletir sobre como os raios solares eram percebidos e assimilados pelo corpo
humano de Adão e sua mulher. É óbvio que um sol tão quente inviabilizaria a
existência da vida humana e animal!
Como
explicar isso?
Acontece
que o Éden além de ser um lugar físico, também é um lugar fora da nossa
dimensão. O Éden era um local dentro do tempo e do espaço, oculto em outra
corda dimensional chamada Yesod. Nesse outro lugar o homem tinha contato com
realidades superiores. É o Santo dos Santos no simbolismo do Templo.
Em função
de sua evolução, Adão foi retirado do lugar onde havia sido criado (Gn 1.26;
2.7,8) e levado para dentro do Jardim Fechado – o Éden. A expulsão do homem do
Jardim é a maior involução da história.
A matéria,
em função do pecado de Adão, tornou-se mais densa e grosseira. A nudez,
pertencente ao conceito da matéria passou a ser percebida por eles que, estavam
nus e nunca perceberam.
Como um ser
eleito superior sobre a criação material, Adão possuía um corpo de luz e se
comunicava de forma livre com os mundos superiores. Um corpo onde a aparência
física simplesmente não existia. Com a densificação da matéria o homem foi
expulso para um lugar onde o sol e a lua brilhavam sete vezes menos.
Caíram da
escada!
Voltaram atrás
em uma dimensão na evolução do espírito.
De Yesod
foram expulsos para Malkut, o mundo material da noite escura.
Causa e
consequência.
O homem,
alma vivente possuidor de um corpo físico e um corpo espiritual, com sua
desobediência, permitiu que o corpo físico se elevasse sobre o espírito,
causando dessa forma uma mudança no seu endereço dimensional.
O homem se
rebelou contra Deus e a justiça Divina o empurrou para baixo. Ele não foi
esmagado pelo peso da glória e da justiça do Criador.
Não se
tratava de vingança, mas de punição com caráter de proteção.
Ao expulsar
o homem do Jardim, Deus evitou que a matéria fosse devastada por uma luz que
ela seria incapaz de suportar. Um sol que brilhava sete vezes mais!
O pecado
fez com que Adão perdesse a supremacia de seu corpo espiritual. Ao perder o
governo do corpo de luz, o corpo físico saltou à tona da tricotomia.
O corpo
feito de luz não produzia sombra, todavia agora estava mortificado pelo pecado.
Por causa
do corpo físico, Adão foi obrigado a atravessar uma dimensão da realidade
distanciando-se do Criador. Ao perder o corpo translúcido como a luz, o corpo
de matéria contribuía com a escuridão enquanto se tornava uma barreira contra a
luz: um produtor de sombras.
Cada
dimensão corresponde a sete pesos de glória. Sete degraus que o homem ‘escalou
pelo avesso’ da existência.
Essa foi a
queda do homem. Saiu de um lugar de plena luz para um mundo onde havia trevas
noturnas e onde seu corpo passou a produzir sombra.
Antes da
queda, a luz do sol atravessava o homem, potencializando a luminosidade. Tudo
era luz – a luz do sol, a luz da lua e a luz que era o corpo do próprio homem.
O corpo
espiritual vestido de luz era translúcido.
Olhe para
suas unhas! Elas são o que sobrou das vestimentas que o homem usava quando
ainda era habitante das terras do Éden.
A
transfiguração de Cristo é uma lembrança do que o homem um dia foi! Diante de
seus discípulos mais chegados Jesus se vestiu das mesmas vestes que o Primeiro
Adão usava antes da queda (Mt 17).
VOLTANDO À
LUA
Segundo a
NASA, novas medições da Lua revelam que o satélite natural está encolhendo.
Segundo o estudo esse encolhimento sempre aconteceu. Todavia sabemos pela Torá
que nem sempre foi assim. Houve um tempo que a Lua brilhava com a intensidade
do Sol.
"Fotografias
tiradas pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), enviada pela Agência
Espacial Americana – NASA, ao satélite, para investigar a órbita da Lua,
revelaram que a circunferência da superfície lunar contraiu pelo menos cem
metros, nos últimos 1 mil milhões de anos”. Essa
descoberta foi divulgada pelo cientista Thomas Watters, do Centro de Estudos
Planetários.
O pecado
causou uma catástrofe a nível universal. Mas isso terá fim! O Messias vai
restaurar tudo aos seus devidos lugares! Os eventos escatológicos afirmam os
momentos finais desse nosso mundo.
Os eventos
do quarto dia da criação serão conflitados pelos eventos da quarta trombeta do
Apocalipse (Ap. 8:12-13). É o QUARTO DIA sendo conflitados pelos auspícios da
QUARTA TROMBETA.
Sol, lua e
estrelas escurecerão. Serão dias sombrios, úmidos e nublados. Conforme as
palavras de Jesus em Lucas 21:25-26 - "Ai! Ai! dos
que habitam sobre a terra..."
Descubra
que Gênesis e Apocalipse falam basicamente das mesmas coisas, sendo impossível
entender o Livro da Revelação a não ser pelos óculos de Bereshit.
O primeiro
livro da Bíblia fala da construção do Universo, enquanto o último aponta para a
sua reconstrução, onde finalmente os luminares primordiais serão descartados da
história humana.
“Nunca mais te
servirá o sol para luz do dia nem com o seu resplendor a lua te iluminará; mas
o Senhor será a tua luz perpétua, e o teu Deus a tua glória. Nunca mais se porá
o teu sol, nem a tua lua minguará; porque o Senhor será a tua luz perpétua, e
os dias do teu luto findarão” (Is 60:19,20).
“E a cidade não
necessita de sol nem de lua, para que nela resplandeçam, porque a glória de
Deus a tem iluminado, e o Cordeiro é a sua lâmpada” (Ap 21:23).
Cesar de Aguiar
teolovida@gmail.com
retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA
Nenhum comentário:
Postar um comentário