Os seres da Primeira e da Segunda Hierarquia são os Coros
Angélicos mais poderosos e investidos de mais legalidade para governar sobre os
demais das hierarquias abaixo.
As seis primeiras hierarquias tem uma função que a nossa
dimensão não percebe muito bem, pois pertencem a mundos distantes e ministram
sobre assuntos muito mais elevados que os assuntos do nosso mundo.
Todavia os redimidos desse mundo imperfeito serão redimidos
e colocados como espetáculo para deslumbramento de todos os coros celestes
superiores.
Antes de estudarmos o último Coro dos dois primeiros véus,
vamos dar uma recapitulada nos Cinco Coros de Seres Celestiais anteriores.
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A palavra Seraf significa “seres incandescidos” pelo amor do Criador.
São os cantores oficiais do Trisagion ("Santo,
Santo, Santo!" ou, em hebraico, "Kadosh, Kadosh, Kadosh!"). A
música das esferas superiores que sustentam o funcionamento dos mundos.
Mas algumas escolas rabínicas ensinam que o nome Serafim
também possui outro significado.
SER – significa “espírito elevado”
RAFA – significa “o que cura”
Um evento do Antigo Testamento nos ajuda a entender esse
significado.
Então partiram do monte Hor, pelo caminho do Mar
Vermelho, a rodear a terra de Edom; porém a alma do povo angustiou-se naquele
caminho.
E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por
que nos fizestes subir do Egito para que morrêssemos neste deserto? Pois aqui
nem pão nem água há; e a nossa alma tem fastio deste pão tão vil.
Então o Senhor mandou entre o povo serpentes
ardentes, que picaram o povo; e morreu muita gente em Israel.
Por isso o povo veio a Moisés, e disse: Havemos
pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que
tire de nós estas serpentes. Então Moisés orou pelo povo.
E disse o Senhor a Moisés: Faze-te uma serpente
ardente, e põe-na sobre uma haste; e será que viverá todo o que, tendo sido
picado, olhar para ela.
E Moisés fez uma serpente de metal, e pô-la
sobre uma haste; e sucedia que, picando alguma serpente a alguém, quando esse
olhava para a serpente de metal, vivia.
Aprendemos que a Palavra de Deus é nos apresentada em forma
de cascas. Sempre existe um sentido oculto entre os detalhes do texto.
As serpentes venenosas que picavam os israelitas eram
certamente a Cobra-Tapete (Echis Coloratus), serpente de 30 cm a 60 cm
(máximo 80 cm) que vive entre as rochas do deserto e cuja picada é
"ardente". Um tipo de cobra diferente da Naja do Deserto, cuja
picada, apesar de mais mortal, não provoca sensação de ardência
Para curar os israelitas, Deus ordenou que Moisés
construísse uma Serpente Ardente de Cobre, colocasse a escultura sobre uma
haste e a levantasse a uma altura que todos pudessem ver.
Desde a antiguidade, em tempos anteriores a Moisés, a
figura de uma serpente sobre uma haste era associada à cura e à medicina. Até
os dias de hoje a figura de duas serpente enrolada em um bastão é símbolo da
medicina.
O símbolo da medicina é representado
pelo Bastão de Asclépio (ou
Esculápio), o qual consiste em um bastão, varinha ou haste com uma cobra
entrelaçada. As cobras
possuem grande capacidade de regeneração e cura (as cobras trocam de pele
“renovando-se”) e seu veneno fornece antídoto para diversas doenças.
A serpente simboliza a cura, e o bastão é um símbolo de autoridade, representa o poder divino, a quem, apesar dos esforços e habilidades médicas, cabe decidir sobre a vida ou a morte de alguém.
O símbolo da medicina é uma cobra enrolada em um bastão.
Mas existe uma confusão por aí! Alguns médicos usam como símbolo de seus
consultórios, a figura de duas cobras enroladas em um bastão. Esse símbolo está
errado!
Ate breve!
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