domingo, 30 de outubro de 2016

O MUNDO MODERNO DOMINADO PELAS DIVINDADES ANTIGAS

1) Ankh Nes Meryre e filho Pepi. 2) Cyprus. 3) Madonna Guanyin, deusa da misericórdia 4) Matrika de Tanesara da India 5) Yasoda e Krishna. 6) Mãe e Filho 2000-1850 B.C. 7) Mexico, Jalisco 200 B.C.- 500 A.D. 8) Maya. 9) Mexico, Colima 200 B.C.- 500A.D. 10) Mykene, Grécia 11) deusa Sun , Arinna. 12) Virgem Maria 
Nos tempos bíblicos do Antigo Testamento as esculturas e imagens de deuses pagãos eram artefatos muito comuns. Eles eram espalhados pelas cidades, nas praças e lugares públicos. Enfeitavam o alto dos muros das cidades e mudavam a paisagem dos bosques.

Com exceção apenas do povo judeu, todo povo antigo adorava deuses que possuíam imagem e forma, e para esses deuses eram erigidos monumentos. Somente o Deus de Israel se apresentava como o Deus Invisível.

Um viajante que percorria estradas a pé, a cavalo ou a camelo, comumente encontrava estátuas dedicadas aos mais diversos deuses e divindades. Essas imagens eram objetos de adoração, e sempre era possível encontrar um devoto prostrado diante de alguma imagem.

O tempo passou e nada mudou. Ainda hoje o mundo é o mesmo do mundo dos tempos bíblicos.
Milhares de anos depois dos tempos bíblicos, vivemos a mesma semelhança. Nos dias modernos é comum vermos símbolos e imagens de adoração de diversas religiões. O Budismo tem suas imagens, o Induísmo tem suas imagens, assim como tantas outras religiões. Todavia, quando o quesito é quantidade imagens e objetos sagrados para adoração, nenhuma religião ganha do Cristianismo. No nosso país, o Brasil e em outros países predominantemente cristão, esquisitamente, as imagens e objetos sagrados proliferam no decorrer dos anos.

 O Cristianismo, contrariando a propostas das Escrituras, é campeão absoluto em difundir o uso de imagens, quadros, estátuas e objetos religiosos sagrados. Esses objetos enchem templos, igrejas, catedrais, praças, monumentos e lojas de souvenir.

Estão presentes em todos os lugares. Aparecem enfeitando a entrada de cidades, o alto de montanhas e as praças públicas. No Brasil, em quase todas as cidades do território nacional, um viajante pode vislumbrar um cruzeiro, a imagem de um santo ou um cristo redentor de braços abertos.

Esse hábito cristão é muito curioso, pois repete no mundo moderno aquilo que sempre existiu desde os tempos de Noé. O esquisito de tudo isso é que o cristianismo diz acreditar em um único Deus Invisível. E é exatamente o Cristianismo o grande responsável pela difusão das imagens que representam as mais diversas divindades. Antigamente era a Babilônia, a Pérsia e depois o Império Romano. Hoje é o Cristianismo institucionalizado como poder político religioso.

O que mudou? Nada! O mundo continua o mesmo e a Religião Cristã continuou a obra da Babilônia, da Pérsia e do Império Romano.

Não existe fórmula nova: desde Moises e o famoso impasse com o Bezerro de Ouro, podemos constatar que o homem pode até mesmo ter a intenção de adorar o Deus verdadeiro, mas sua natureza sempre vai desejar VER o deus que ele está adorando.

O Cristianismo fez isso: deu ao povo modernos bezerros de ouro. Uns tem nomes de pessoas devotas, outros tem nomes de apóstolos de Jesus, e outros são apenas líderes religiosos contemporâneos que são tratados como deuses por suas comunidades de fanáticos.

O mundo capitalista globalizado, em função aos grandes avanços tecnológicos se diz cada vez mais distante das religiões. Por causa dos progressos científicos em todas as áreas da ciência, a cultura moderna pela via da filosofia afirma que brevemente a humanidade estará livre de todos os deuses e religiões. Isso é o mais exacerbado auto-engano!

Da história muda-se apenas os personagens e o cenário. O homem, desde que pisou na terra, continua a ser o mesmo indivíduo de sempre.

A grande verdade é que os deuses pagãos da antiguidade não saíram de cena. Eles apenas mudaram de nome e de aparência. Sua essência permanece a mesma de sempre.
Nos dias atuais, os deuses antigos estão com mais força do que nunca tiveram antes.

Os deuses de ontem e os deuses de hoje são os mesmos!

No passado os deuses da antiguidade se manifestavam e atuavam por uma única via, somente por imagem.

No tempo presente os mesmos deuses antigos se manifestam e atuam por DUAS vias diferentes: Imagem e Ideologia.

No próximo texto desta série vamos entender quais é o significado dessas duas vias de atuação desses mesmos deuses que evoluíram com a cultura do mundo, mas que continuam sendo os mesmos deuses de sempre.

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M.e. César de Aguiar
WhatsApp: 31 98280 9952


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