“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não creem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; e do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado”. (João 16:7-11).
Conforme o Atos dos Apóstolos, o Espírito Santo só veio depois que Cristo se foi (Atos 2). Jesus apresentou a vinda do Consolador como um bônus da sua ausência física. Com o advento do Espírito Santo, o homem poderia estabelecer um relacionamento de intimidade com Deus nunca antes alcançado.
Conforme as palavras do próprio Jesus, as possibilidades de excelência na realização da obra de Deus através do poder do Espírito Santo por intermédio da igreja é superior à obra que Jesus fez em seu ministério terreno.
Conforme o entendimento do Evangelho e das Cartas Paulinas, o Espirito Santo vai multiplicar a “quantidade” de Cristo. Isso mesmo!!! Multiplicar a quantidade de Cristo!
Jesus Cristo foi um, mas a igreja na dimensão do Espírito será milhões de pequenos cristos – os Cristãos.
Em sua vida na carne Jesus habitou entre os homens. Agora na dimensão do Espírito Santo, Jesus habita dentro de cada crente. Isso significa mais intimidade, mais proximidade. Esse novo relacionamento inaugura uma nova fase na história da humanidade e declara o fim dos templos de pedra.
O Deus Invisível que nunca habitou templos feitos por mãos humanas, agora tem um templo para Si – o coração do homem que Ele criou.
O Espírito Santo tem a sublime missão de promover uma intimidade com o Criador jamais experimentada pelos homens.
“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (João 14:18-21).
Embora invisível aos olhos humanos, Jesus continua sendo real e “visível” para aqueles que estão Nele. Os homens podem ver Deus na face de Jesus Cristo na mesma proporção que podem ver Cristo na vida de cada crente.
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M.e. César de Aguiar
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