quinta-feira, 31 de outubro de 2024

SEIS DIAS DE TRABALHO


 

Os dias da criação são literais. O Universo desde o Big Bang até à vida pluricelular e inteligente na Terra vieram à existência em 6 dias de 24 horas terrestres.

Em sintonia com a ciência afirmamos que o tempo caminha em velocidade diferente nos diferentes pontos do universo em função da influência exercida pelas quatro forças cósmicas, em especial pela Força da Gravidade.

A relativa passagem do tempo é um tema plenamente aceito pela ciência moderna e denotado nas Escrituras quando afirma que, 1000 anos para Deus é como 1 dia e vice-versa.

Diante disso, para equilibrar os 6 dias da criação bíblica com os (aproximadamente) 14 bilhões de anos que a ciência aponta para a idade do universo, basta posicionar o observador no ponto certo do Universo (ou fora dele), que, em função disso o tempo passará relativamente diferente para a percepção desse observador.

O que sabemos é que Moisés descreveu no Gênesis os fatos na medida em que assistia o seu andamento. Ele apontou somente aquilo que aconteceu logo após o Pão ser lançado sobre as águas do Lago, sob o Trono do Altíssimo.

Os eventos anteriores ao Big Bang não são descritos, todavia são pincelados em outros textos das Escrituras. O que durou sob a perspectiva de Moisés como 6 dias na Terra, durou cerca de 14 bilhões de anos sob a perspectiva de outros pontos do Universo.


 Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

domingo, 27 de outubro de 2024

MEDINDO O TEMPO

 



A ciência usa uma unidade de medida chamada Tempo de Planck para medir tempos muito pequenos. Um Tempo de Planck é igual a 1 elevado a menos 43, ou seja, um ponto decimal após 43 zeros à direita da vírgula (0,00000000000000000000000000000000000000000001).

É uma medida de tempo tão pequena que para nossa percepção é certamente algo inimaginável.

Brian Greene em seu livro ‘O Universo Elegante’ diz que se ampliássemos um átomo ao tamanho atual do universo, a escala Planck seria do tamanho de uma árvore. Todo o mistério da origem do universo, estão contidos nesse primeiro ‘1 tempo de Plank’. Tudo começou com esse primeiro 1 que passou mais veloz que um relâmpago imediatamente após a Grande Explosão.

O Big Bang prevê que toda a matéria foi criada nas primeiras frações de segundo. Nos mais primitivos intantes do primeiro dia da criação aconteceu o que está escrito em Gênesis 1:1: “No princípio criou Deus os céus e a terra”.

A expansão cósmica foi de um poder e velocidade inimaginável: a cada segundo da fase inicial, o universo aumentava seu raio como se o tamanho de um fruto de acerola crescesse numa proporção de no mínimo dez milhões de vezes o tamanho da atual Via Láctea.

Em uma fração quase infinita de tempo, no primeiro segundo após o Big Bang, a expansão do universo foi relativamente maior do que nos 13,82 bilhões de anos seguintes.

 

Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

E FOI TARDE E MANHÃ

 


“O Espírito de Deus se movia (‘ou vibrava’) por sobre as águas” (Gn 1.2).

Essas são as águas do Lago das Águas Primordiais e não as águas dos oceanos do nosso planeta. Esse evento citado no segundo versículo do Gênesis refere-se a acontecimentos anteriores à formação do Planeta Terra.

O Lago aos pés do Trono do Altíssimo é o grande viveiro cósmico de onde brotou a partir da ordem de Deus e pela a energia vibracional do Espírito Santo, de forma evolutiva, toda a vida que existe, há aproximadamente 13,82 bilhões de anos.

A Terra é uma filha jovem de um universo antigo, sendo formada a partir de várias colisões de protoplanetas e uma infinidade de outros materiais espaciais que gravitavam o Sol.

Sendo mais jovem que o Sol, a Terra se formou há aproximadamente 4,5 bilhões de anos como um planeta absolutamente incrível com uma atmosfera perfeita, que possibilita o efeito estufa, retentor da radiação infravermelha, vital para o desenvolvimento da vida.

Nosso planeta é definido por predicados impecáveis!

A atmosfera forma uma incrível cobertura contra o frio do universo que nos envolve em todas as direções; essa fantástica abóbada contém o oxigênio, que fica preso na atmosfera sem ‘vazar’ para o espaço vazio.

No centro do planeta, o núcleo é principalmente composto por ferro derretido em alta temperatura e que atua como um forte campo magnético.

Até mesmo a forma inclinada possui uma função vital para o aparecimento e para a perpetuação da vida. As estações do ano somente existem por causa dessa inclinação do eixo de rotação da Terra em relação à perpendicular ao plano definido pela sua órbita, desenhando uma forma eclíptica. Por essa inclinação, a orientação do planeta em relação ao Sol muda continuamente enquanto a Terra se movimenta ao redor do Astro Rei.

“A Terra é azul”, disse o astronauta Yuri Gagarin, maravilhado com o que via pela janela de sua espaçonave. A superfície arredondada da Terra é coberta principalmente por oceanos que ocupam mais de 70% do território terrestre. A água é a vida do planeta e sem ela, o aparecimento dos seres vivos seria um feito impossível.

A água é um exagero probabilístico da química natural, afinal obter água no estado líquido é praticamente um milagre cósmico.

Orbitando a Terra, a Lua, nomeada pelas Escrituras como Luzeiro da Noite, orbita o Planeta há mais de 4 bilhões de anos e se formou depois de uma brutal colisão entre o nosso planeta com Theia, um corpo espacial do tamanho do Planeta Marte.

Em um tempo em que o nosso Sistema Solar buscava estabilidade cósmica, providencialmente Theia apareceu no caminho da Terra e a colisão quase foi o fim do nosso Planeta. Todavia, como bem sabemos, aquilo que não nos destrói serve ao propósito de nos fortalecer. O saldo dessa colisão foi a formação da nossa Lua.

Aprendamos com a Terra! Mesmo as colisões mais assustadoras podem servir a um propósito maior.

Sem a Lua, a Terra estaria absolutamente mergulhada na escuridão da noite. Absorva essa lição cósmica: Toda a luz que dissipa as trevas da noite da sua alma somente serão concedidas como prêmio do êxito e pelo saldo de suas vitórias sobre as colisões da vida.

Nosso satélite é formidável! Sem a insubstituível influência da gravidade lunar sobre o nosso planeta, não haveria o movimento das marés nos oceanos. Isso, além de mudar drasticamente todo o clima na Terra, provocaria a extinção da maioria das espécies de seres marinhos e dessa forma, todo o nosso ecossistema seria afetado, impossibilitando o aparecimento das espécies animais tal qual as conhecemos.

Um planeta sem essas prerrogativas não seria uma casa ideal. A construção de tudo que existe foi feita com a destreza de um incomparável Arquiteto.

Quando verificamos atentamente o texto de Gênesis, percebemos que os três primeiros dias da criação têm perfeita harmonia com os três últimos.

No primeiro dia Deus separa a luz das trevas. No quarto dia Ele coloca o sol, a lua e as estrelas em seus devidos lugares. Primeiro dia: Criação. Quarto dia: Consolidação. Um dia para a Formação e um dia para Preenchimento.

No segundo dia Deus separa as águas e o firmamento, enquanto no quinto dia Ele preenche o firmamento com as aves e as águas com os peixes. Segundo dia: Criação. Quinto dia: Consolidação. Novamente se repete o conceito de um dia para Formação e um dia para Preenchimento.

No terceiro dia Deus promove a separação entre a terra seca e os mares, fazendo crescer plantas e árvores, enquanto no sexto dia Ele coloca os animais e o homem na terra seca e lhes dá os frutos das árvores e as plantas como alimento. Terceiro dia: Criação. Sexto dia: Consolidação. Sempre o mesmo método: primeiro a Formação, sempre seguida pelo Preenchimento.

É assim que o Criador edifica todas as coisas, através do conceito de Criação / Formação e Consolidação / Preenchimento.

É assim que Deus trabalha desde sempre: Ele forma um ambiente ideal para que o objetivo maior se estabeleça. Por isso que o homem é o último a ser citado na epopeia da criação, afinal ele é a razão de ser de toda a criação material de Deus.

Deus construiu um lar ideal para o homem e o estabeleceu como governador do planeta. O objetivo era que Adão vivesse com a dignidade de carregar em si a imagem e a semelhança Daquele que o criou para governar todas as coisas.

Deus fez a Terra para o homem e quando a casa estava pronta, Deus fez o homem para Si mesmo.


Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

 

domingo, 20 de outubro de 2024

SEIS DIAS DA CRIAÇÃO X SEIS HORAS NA CRUZ

 


A obra de Cristo terminou e pôde ser plenamente avaliada; e por causa da positividade da avaliação, Deus o exaltou sobremaneira sobre todas as coisas.

A beleza do texto bíblico e a grandeza do plano de Deus são tão deslumbrantes, que foge de nós toda a dúvida de que a sua autoria não seja delegada ao próprio Espírito Santo. Tal como nos dias da criação, onde a obra de Deus é executada entre a tarde e a manhã de cada dia, a obra de Cristo também foi realizada entre uma tarde e uma manhã. Começou com sua prisão nas horas da tarde da sexta-feira e terminou com a sua ressurreição nas horas da manhã do domingo.

Seu suplício final começou à tarde. Jesus orou noite adentro, sofrendo a agonia da solidão das horas que estavam para chegar. Finalmente, exausto pelo extremo estresse da oração na alta madrugada Ele foi preso e levado para ser julgado diante de seus algozes.

Em seus momentos finais Cristo foi ferido com seis feridas especiais: nas duas mãos, nos dois pés, no peito e na cabeça.

No sexto dia da semana, Cristo permaneceu por seis horas, pregado na cruz entre o céu e a terra.

A beleza do texto bíblico é extasiante e por isso é impossível não pensar em analogias entre a Cruz e a Criação.

Seis dias para a criação. Seis horas na Cruz. Uma hora de cruz para o resgate de cada dia da criação.

Seis feridas especiais: Uma ferida na mão direita, uma ferida na mão esquerda, uma ferida no pé direito, uma ferida no pé esquerdo, uma ferida na cabeça e uma ferida no peito. Jesus recebeu uma ferida para a redenção de cada um dos domínios que o homem perdeu após a queda.

O pecado fez com que o homem perdesse o domínio sobre todos os reinos da criação. O homem perdeu seis domínios: o domínio sobre toda a terra, o domínio sobre os peixes do mar, o domínio sobre as aves do céu, o domínio sobre os animais que se move sobre a terra, o domínio sobre todas as plantas e ervas e o domínio sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra.

Cada uma das feridas de Jesus tem um propósito e a redenção foi alcançada com a devolução dos domínios que o homem perdeu. Essa é a esperança que nos enche de alegria: o dia em que esses domínios serão plenamente entregues aos salvos pelo Cordeiro. Nesse dia haverá novo céu e nova terra e os homens novamente experimentarão os domínios sobre a natureza criada. “Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão” (Is 65:17).

Perceba que o homem que Deus havia criado, no final do sexto dia da criação, foi redimido na sexta hora de Cristo na cruz. Foi no seu último momento na cruz que finalmente Cristo expirou: “Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito. Está Consumado!” (Jo 19.30; Lc 23.46).

A obra de Cristo começou numa tarde de sexta feira e terminou numa manhã de domingo. O sábado de descanso, tão desrespeitado pela nação eleita do Criador, foi no mundo físico respeitado pelo Messias. Todavia, no mundo espiritual Cristo não viveu a alegria do descanso do sábado sagrado. Foi no sábado que Jesus, em espírito, enfrentou o horror das mais densas trevas dos abismos. Enquanto seu corpo físico repousava em um jazigo emprestado, Jesus enfrentava os terrores da negridão dos mundos desajustados, as trevas dos mundos inferiores.

Veio tarde e manhã e o domingo chegou! Com ele veio o Sol de uma nova dispensação. Por causa da obra de Cristo, um novo dia começou na história.

 

Cesar de Aguiar


teolovida@gmail.com


retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

O BOM DEUS

 


Certa vez Jesus foi abordado por um jovem muito próspero. De forma lisonjeira, esse jovem chamou Jesus de ‘Bom Mestre’ (Mt 19.16-23). Embora essas palavras devessem ser agradáveis de serem ouvidas, elas não provocaram em Jesus o efeito que o jovem esperava. De forma implacável, Jesus afirmou que aquele elogio não o descrevia e que havia apenas uma pessoa boa, e essa pessoa era Deus.

Obviamente o jovem ficou assustado com a resposta, afinal ele não era um jovem comum! Além de ser muito rico, o jovem era um grande conhecedor da Torá, como podemos perceber pela forma como ele aborda o Mestre.

Diante da resposta de Jesus, aquele jovem prontamente compreendeu o sentido do que o Mestre estava dizendo e a que texto das Escrituras Ele se referia. Naquele momento, Jesus remetia a orientação da conversa para o primeiro capítulo de Gênesis, onde o texto deixa implícito que somente Deus poderia ser chamado de bom, porque somente Deus havia concluído a sua obra. “E viu Deus que aquilo que Ele fizera era bom...”.

Acontece que naquele momento da sua jornada, Jesus ainda não poderia ser chamado de bom. A sua obra ainda estava em andamento e o seu ministério ainda não havia sido plenamente consumado na Cruz; e por não haver sido concluída, sua obra ainda não estava em condição de ser plenamente avaliada.

Entenda que a obra de um ser humano só termina no dia da sua morte.

Antes que você viva o seu último dia de vida, você ainda não pode ser plenamente avaliado.

Os dias de vida que Deus dá ao homem trazem consigo a possibilidade de uma nova oportunidade a cada dia. Todos os dias é dia de recomeçar!

Até que chegue o último dia da vida de alguém, ninguém tem o direito de julgar definitivamente a obra do próximo.

Cada dia do momento presente é um presente. Entenda essa oportunidade como um presente do Criador: você pode reescrever a sua própria história determinando que a sua vida tenha sintonia com aquilo que o Criador combinou com você, desde antes do seu nascimento no mundo manifestado.



Cesar de Aguiar

teolovida@gmail.com

retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA

terça-feira, 15 de outubro de 2024

“E VIU DEUS QUE FICOU BOM”

 


A marcha dos dias da criação nos apresenta um majestoso avanço com uma implícita definição de sequência ordenada. A forma como um evento precede ao próximo traz consigo um conceito de ordem, de ação e consequência. O que foi criado no primeiro dia prepara e justifica os eventos do segundo dia e assim de forma lógica e sucessiva vamos assistindo a narrativa que enche o planeta de vida enquanto confere sentido e propósito a tudo que veio a existir. Tudo foi criado para algum fim, cabendo ao homem, criado nos últimos minutos do último dia útil de trabalho, buscar compreender esse fim e usar a criação de forma a ajudá-lo a se conformar ao fim último, que é a glorificação do Criador.

O Apóstolo Paulo, ensinando ao jovem Timóteo acerca de não se contaminar com a usura, assim escreve: “Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos” (1Tm 6:17). No entendimento de Paulo a natureza criada pode bem servir ao nosso deleite, até mesmo porque o seu uso consciente é uma evoluída forma de adoração e louvor ao Altíssimo. Apreciar a textura de uma maçã, se deliciar no sabor adocicado de uma amora silvestre, se encantar pelo colorido intenso de uma cereja do campo é uma forma madura de oração. Essa é aquela oração sem palavras, praticada pela manifestação dos sentimentos mais puros e mais primitivos do ser humano. Essa é aquela oração tão praticada pelo homem simples do campo, que mesmo longe das academias de teologia aprendeu a louvar a Deus pela chuva que rega a terra e pelo sol que confere a vida da semente.

“E viu Deus que ficou bom”. Após a conclusão de cada etapa do processo criativo, essa era a constatação de Deus acerca do resultado do seu dia de trabalho. Com exceção do segundo dia da criação, ao fim de cada um dos outros cinco dias Deus afirmou que aquilo que Ele havia feito tinha ficado bom. De forma sutil, as Escrituras nos conduzem a perceber que Deus só avalia uma obra após ela estar definitivamente concluída.


Cesar de Aguiar 

teolovida@gmail.com

retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA 

domingo, 6 de outubro de 2024

ANTES DE HAVER O TEMPO DEUS EM SI MESMO GEROU TODOS OS ESPÍRITOS

 


“Como também nos elegeu Nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante Dele em amor” (Ef 1.4).

Todos os espíritos foram gerados em Deus antes da criação do universo e se relacionaram com Deus antes de serem inseridos no tempo.

Isso mesmo: nosso corpo espiritual foi gerado em Deus bem antes da criação dos mundos. Somos uma categoria de seres mais antigos que o próprio universo. Com certeza temos bem mais que 13,82 bilhões de anos.

Nele fomos eleitos para um destino maravilhoso: sermos santos e irrepreensíveis diante Dele.

Salmos 139:16 – “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe e no teu livro todas estas cousas foram escritas; as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia”.

“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe...”, ou seja, sem forma física.

“... e no teu livro todas estas coisas foram escritas”; esse é o Livro do Tempo. No dia do juízo final o Livro será aberto e seremos julgados pelo que nele está escrito.

“...as quais iam sendo dia a dia formadas”. O que foi escrito fora do tempo referia-se ao dia a dia da temporalidade, afirmando que a realidade manifestada é uma sombra, uma projeção do que foi escrito no Livro do Tempo.

“... quando nem ainda uma delas havia”. Antes de haver qualquer coisa, havia o que foi combinado entre Deus e o nosso espírito e muito antes de sermos inseridos no tempo, o Criador combinou, pessoalmente, com cada um de nós o que deveria ser a nossa missão para esse universo. Cada um de nós recebeu, especificamente uma saga a ser vivida.

No Julgamento Final seremos julgados por um critério estarrecedor! Muito mais do que pelo que fizermos, seremos julgados, principalmente por aquilo que deixamos de fazer.

“Porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; Sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes” (Mt 25:42,43).

Nas palavra do filósofo Voltaire: “Todo o homem é culpado do bem que não fez”.

Esconder seus talentos, motivado pela preguiça ou pelo medo atrai condenação.

A Parábola dos Talentos (Mt 25.14-30), contada por Jesus nos ensina que pior do que fazer mal negócios é não fazer negócio nenhum.

A nossa vida tem um propósito e no Livro do Tempo está escrito tudo o que foi combinado para que fizéssemos com a utilidade da nossa vida.

No crepúsculo dos tempos o Livro será aberto, e o que nele está gravado será revelado. O que combinamos com o Criador virá à tona. O Livro será lido e nós não poderemos fugir! Não haverá possibilidade de dizer que não sabíamos.


Cesar de Aguiar

teolovida@gmail.com

retirado do livro CRIAÇÃO DESVENDADA