“Aquele que quiser vir após mim, tome sua cruz e siga-me.’’
A dura sobrevivência humana traz consigo um punjante desejo
interior por realização pessoal e sucesso social.
A dor de se ser quem se é traz no homem, de forma oculta e às avessas, toda forma de convites para o Amor ao dinheiro, para satisfação do ego, para a latência do orgulho, e para a habitação anímica na doce redoma do hedonismo.
A dor de se ser quem se é traz no homem, de forma oculta e às avessas, toda forma de convites para o Amor ao dinheiro, para satisfação do ego, para a latência do orgulho, e para a habitação anímica na doce redoma do hedonismo.
Todavia, como uma música que é ouvida de um país distante,
vindo de um lugar ao longe, podemos desencriptar o intrigante convite do
Evangelho: “Negue a si mesmo e tome a cruz!”
Para o mundo dos comerciais de TV, negar a si mesmo é uma
possibilidade impossível!
Mas essa dificuldade de auto-negativa não é um ‘privilégio’ do mundo moderno! Nos tempos do Novo Testamento, para quem Jesus falou essas palavras, elas foram recebidas como marretas demolidoras.
Mas essa dificuldade de auto-negativa não é um ‘privilégio’ do mundo moderno! Nos tempos do Novo Testamento, para quem Jesus falou essas palavras, elas foram recebidas como marretas demolidoras.
Naquele tempo, tomar a cruz significa mais que um fardo
moral. Tomar a cruz significava morrer numa cerimônia de escrota vergonha.
Os judeus daquele tempo estavam acostumados a assistirem crucificações com
muita regularidade. A crucificação era praxe romana. A crucificação era a pena de morte mais
adequada e mais praticada pela justiça do Império. Os piores bandidos eram
comumente crucificados.
O carrasco romano, com as honrarias do chicote, conduzia o
meliante por uma caminhada pelas ruas da cidade sob vaias e impropérios
gritados por uma turba que sentia um sinistro prazer na morte alheia.
A intenção era passar uma mensagem para os súditos. Em toda crucificação o império deixava uma clara mensagem que serviria
de lição bem objetiva aos que assistiam ao pavoroso espetáculo: ‘ é isso que
acontece com quem não se curva às leis do Império Romano!’
Com tempo o povo parou de somente entender a mensagem e
passou a curtir divertidamente os eventos de condenação e morte dos crucificados. Mais do que um justiçamento, a crucificação virou espetáculo disputado pelos moradores. Uma espécie de circo
dos horrores bancado pelo Ministério da Justiça de Roma.
“Tome sua cruz”.
O que Jesus queria dizer com essas palavras?
Que tipo de apelo essas palavras traziam à mente dos seus
ouvintes?
TOMAR A CRUZ?
E não era somente a cruz. Outras palavras são acrescentadas
à primeira: “Quem
achar sua vida, perdê-la-á, e quem a perder por minha causa acha-la-á”.
Será que Jesus propõe uma procissão de mártires?
Aparentemente sim!
Afinal todos seus discípulos foram martirizados.
Tempos modernos! Vivem em outra era.
A cruz de hoje teve seu significado alterado.
Hoje a cruz é entendida mais um fardo de responsabilidade moral
do que como uma morte dolorosa. Mas nos tempos de Cristo, para os primeiros
cristãos significava morte física mesmo!
Quando dizemos a Cristo que estamos dispostos a tomar nossa
cruz, estamos falando de que?
Saiba que quando Jesus chama alguém para segui-lo, ele chama
essa pessoa para morrer.
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M.e. César de Aguiar
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