Libação é o ato de derramar oferendas (líquidas) como: água,
vinho, sangue e outros, com finalidade religiosa ou ritual, em homenagem e
honra a um deus ou a uma divindade.
Na Roma e na Grécia antiga, era comum a prática religiosa de
libação aos mortos, que consistia em derramar vinho, leite e mel sobre o lugar
onde as pessoas queridas estavam sepultadas. O objetivo desse ritual era
alimentar os mortos.
Segundo acreditavam, os falecidos, ainda que debaixo da terra, podiam sorver o alimento de que “precisavam”.
Segundo acreditavam, os falecidos, ainda que debaixo da terra, podiam sorver o alimento de que “precisavam”.
Esse era um costume antigo tão comum que, podemos encontrar nas
Escrituras homens como Jacó praticando esse ritual. E mais, no caso de Jacó
esse ritual foi oferecido ao Senhor Deus.
Gênesis 35:14 -
"E Jacó pôs uma coluna no lugar onde falara com ele, uma coluna de pedra;
e derramou sobre ela uma libação, e deitou sobre ela azeite."
Você sabe por que Jacó ofereceu uma oferta de libação ao
Deus Verdadeiro, em um tempo em que o mundo pagão oferecia oferta de libação
aos deuses mais esquisitos?
A resposta é bem simples! - Libação era uma prática santa,
instituída por Deus e que tinha uma missão extraordinária, que só foi
completamente cumprida pelo sacrifício de Cristo na cruz.
Não obstante ser uma antiga prática pagã, a libação era uma prática do Judaísmo, instituída pelo próprio Deus dentro do Jardim do Éden. Vocês naturalmente se lembram do animal sacrificado dentro do jardim cujas peles serviram de roupas a Adão e sua Esposa.
O derramamento de sangue de animais com a finalidade de
aplacar a ira imediata de Deus foi uma prática instituída e regulamentada pelo legislador
Moisés.
O Profeta Isaías ao descrever a missão final de Jesus, usa a
metáfora da libação. Isaías ao descrever os momentos finais do Messias escreve
acerca do "servo sofredor" que «derramou a sua vida até a morte» (Isaías 53:12).
Is 53:12 - “Por isso
lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo;
porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores;
mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores”.
Analisando com profundidade, descobrimos que o ritual de
libação tem seu fim em Jesus Cristo. Jesus é o fim de todos os rituais. Depois
de Jesus, os ritos da lei mosaica e de antes dela, se tornaram automaticamente
desnecessários.
Hebreus 9:12 – “Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por
seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna
redenção”.
O que aconteceu ao longo da história, é que os deuses pagãos
através de seus sacerdotes, se apropriaram de uma prática santa. Eles passaram
a praticar o mesmo ritual instituído por Deus, só que de forma deturpada.
Nos dias atuais, mesmo depois de Cristo ter finalizado essa
prática com o derramamento de sua própria vida na cruz, os deuses pagãos, que
são os mesmos deuses de sempre, ainda recebem esse tipo de oferenda.
Nas religiões afro-brasileiras, existe o ritual de derramar
o primeiro gole de qualquer bebida (alcóolica ou não) para uma entidade.
Culturalmente todos conhecem esse costume como o famoso "gole do
santo". Essa pratica é muito comum em bares de periferia.
Não se engane! Por detrás da prática da libação, seja ela
oferecida de forma consciente ou não. Seja ela praticada com requintes rituais
ou de forma despojada, a libação nunca é vazia de significado. Sempre tem um
demônio ali presente, para receber a energia negativa que ali é produzida.
É o alimento da serpente. A libação pode ser praticada nos
mais arrojados rituais de sangue do satanismo, ou pode ser praticada de forma
“inocente” na água benta espargida sobre os devotos crentes ou católicos. Os deuses pagãos estarão ali sempre a postos para se alimentarem dessa energia negativa.
Quem promove o sacrifício de sangue, ou quem recebe a aspersão de água das mãos do padre ou do pastor pode estar cheio de boas intenções, isso não importa! O mundo espiritual tem suas próprias leis, e elas não mudam por causa da ignorância ou da sinceridade de ninguém.
O que acontece é que o fim da libação está em Cristo. E
todas as vezes que alguém pratica algo que foi finalizado na cruz, o ato se
torna uma afronta à graça.
E toda afronta à graça é pecado e seus rituais são bruxaria e ocultismo. Todo o derramar de ofertas, mesmo que supostamente a Deus, que não se fundamentar nas Escrituras, é uma oferta feita a demônios.
E toda afronta à graça é pecado e seus rituais são bruxaria e ocultismo. Todo o derramar de ofertas, mesmo que supostamente a Deus, que não se fundamentar nas Escrituras, é uma oferta feita a demônios.
---
M.e. César de Aguiar
WhatsApp: 31 98280 9952
curta nossa página no face:
Nenhum comentário:
Postar um comentário