A sede física é um testemunho do corpo. Sentimos sede porque
a água existe.
Salmos 42:2 – “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo;
quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?”
A sede da alma indica que existe uma água viva que pode
sacia-la.
A alma não sentiria sede daquilo que não existe.
Naturalmente homens e animais possuem senso do certo e do
errado. Essa consciência elementar é absorvida de uma consciência maior
sustentadora.
Sem essa consciência o mundo seria um absoluto caos e
entraria imediatamente em colapso.
O argumento Histórico – a história da
Humanidade
Charles Bradlaugh, o ateu mais notável da Inglaterra desafiou
o pastor Charles Hugh Price para um debate. Desafio aceito, o pregador
respondeu ao ateu da seguinte maneira:
“como bem sabemos, o homem convencido contra sua própria
vontade, mantém sempre seu ponto de vista.”
E prosseguiu dizendo que para o debate iria trazer 100
pessoas que tiveram sua vidas transformadas pela fé em Deus. E desafiou o ateu
a fazer o mesmo, que trouxesse também 100 pessoas que testemunhassem acerca das
coisas maravilhosas que o ateísmo havia feito por elas. Se 100 fosse difícil o
ateu poderia trazer 20 pessoas, que contassem suas experiências com as
convicções ateístas, e o que de positivo essas convicções trouxeram à vida
pessoal delas.
O pregador continuou dizendo que ele manteria sua proposta
de trazer 100 pessoas, mesmo que o ateu trouxesse apenas 10.
O maior testemunho da história é a tão grande nuvem de
testemunhas que testificam acerca daquilo que Deus faz de forma direta na
historia pessoal de suas vidas.
A Crença Universal - o Consenso Comum
Todas as raças humanas, por mais primitivas que sejam, possuem
uma concepção de religião.
Certa ou errada essa manifestação religiosa é fruto do
espírito humano.
O espírito mortificado pelo pecado clama por novo
nascimento. Esse clamor produz no homem a necessidade de cultuar alguma
divindade.
É missão nossa, da igreja, assim como foi de Israel um dia, cuidar
que essas pessoas sejam conduzidas para o caminho certo.
Mateus 9:36-38 – “E, vendo as multidões, teve grande
compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não
têm pastor.
Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente
grande, mas poucos os ceifeiros.
“Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a
sua seara.”
Os que negam a existência de Deus parecem acreditar que um
grupo de teólogos, um dia na história, se reuniram numa sessão secreta e
elaboraram uma idéia do seria Deus e depois usaram essa criação para enganar e
oprimir os menos inteligentes.
Os teólogos não criaram Deus, da mesma maneira que o
botânico não criou as flores e o astrônomo não criou as estrelas.
Assim como as flores e os astros, Deus é uma constatação.
E sua influência no universo pode ser notada em todos os
lugares, inclusive na criação das estrelas e nas vestimentas das flores.
Não crer em Deus é sinal claro de que em um momento da
existência esse homem esmagou os sentimentos mais primitivos e profundos do seu
ser.
Nesse sentido, o ateísmo é um crime contra o espírito
humano. É suicídio da alma.
O ateísmo está em rota de colisão contra o único fundamento
soberano de toda moral, amor, bondade, ética e justiça do Universo – Deus!
Ateus práticos e teóricos e agnósticos
Práticos
Esses são aqueles que simplesmente são pessoas não
religiosas, que vivem como se Deus não existisse. Que fogem da discussão
religiosa e que não se interessam pela transcendência.
Teóricos
Esses são intelectuais e baseiam sua filosofia de vida em um
rebuscado sistema de raciocínio.
Buscam apoio na ciência e na filosofia para provarem seus
conceitos.
Acham nisso uma forma de imposição ideológica e geralmente
se referem ao conceito religioso de forma jocosa.
Esse é um estado de perversão resultante de alguém que
deseja fugir de Deus, que suprime os anseios mais elementares da alma e vive em
um interminável e penoso conflito existencial.
“O mais perigoso tipo
de ateísmo não é o ateísmo teórico, mas o ateísmo prático. Este é o mais
perigoso tipo. E o mundo, e mesmo a igreja, está repleta de pessoas que prestam
culto com os lábios em lugar de um culto com a vida.” (Martin Luther King)
Agnósticos
Agnóstico é aquele que considera os fenômenos sobrenaturais
inacessíveis à compreensão humana. Os agnósticos são seguidores da doutrina
denominada “agnosticismo” que considera inútil discutir temas metafísicos, pois
são realidades não atingíveis através do conhecimento.
Para os agnósticos, a razão humana não possui capacidade de
fundamentar racionalmente a existência de Deus.
Um agnóstico pode ser teísta ou ateísta. Um agnóstico teísta
admite que não tem conhecimento que comprove a existência de Deus, mas acredita
que Deus existe ou admite a possibilidade de que pode existir.
Por outro lado, o agnóstico ateísta também admite não
possuir conhecimento que comprove a não existência de Deus, mas não acredita na
possibilidade que Deus exista.
Diferença entre
agnóstico e ateu
Num sentido religioso, agnóstico é aquele que não acredita
na existência de Deus, porém não nega essa possibilidade, por se encontrar num
patamar racionalmente inacessível.
Diferente do ateu que
nega a existência de Deus ou de qualquer entidade superior.
CONCLUSÃO
Impossível não ser nada!O homem sempre fará sua escolha
religiosa.
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança, agora o homem
está criando um Deus à sua própria imagem e semelhança.
Um Deus que nasce de seu próprio ventre mas que exige
adoração.
E dessa forma o homem se adora, se presenteia. Se premia. Se
louva.
Longe de afirmar que os salvos não devem frequentar esses
lugares.
O que afirmo é que esses lugares são ambientes adequados
para o culto a si mesmo.
E alguns frequentam as mesmas igrejas que nós, mas de forma
alienada, de forma abstrata, pois o Deus que eles servem foi gerado nas
entranhas de sua própria imaginação.
Outros vêm Deus implícito na ordem social. Na justiça e na
segurança pública.
Dessa forma sua adoração é dirigida muito mais a um
idealismo político do que ao Deus Eterno.
Um Deus impessoal e que não corresponde aos anelos do
coração humano.
Nenhum argumento é suficientemente capaz de convencer o
pecador a se converter.
O Espírito Santo faz isso.
Através da igreja.
1 Coríntios 2:4-5 – “E a minha palavra, e a minha pregação,
não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em
demonstração de Espírito e de poder; para que a vossa fé não se apoiasse em
sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.”
Em um mundo de pecado, a sabedoria humana e argumentação sem
o óleo do Espirito, é incapaz de abrir os olhos dos que estão cegos em seus
pecados.
2 Coríntios 4:4 – “Nos quais o deus deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho
da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.”
A igreja é um dos principais organismos responsáveis pela
propagação do ateísmo.
Toda maldade feita em nome de Deus, toda apostasia e toda
opressão praticada em nome da fé, banalizou e prostituiu o conceito do Sagrado.
Um famoso ateu disse o seguinte
“Ateus podem fazer maldades, mas não fazem maldades em nome
do ateísmo”. (Richard Dawkins)
Não apenas por palavras, mas por obras a igreja de Cristo
deve ocupar seu lugar no universo.
A igreja deve ocupar o lugar das estrelas e falar mais alto
que a criação.
Deve ocupar o lugar da natureza e falar mais alto que os
rios e os mares.
“senão as pedras clamarão”
Mas as pedras não querem clamar (não que não possam...
terremotos são o clamor das pedras). Elas podem clamar... mas não querem.
Por isso “a natureza geme aguardando a manifestação dos
filhos de Deus”.
A igreja é a principal exibição de Deus. Somos como jóias em
um mostruário. O pano de fundo é negro e isso só faz destacar a beleza das
jóias.
Ao pregarmos o Evangelho devemos preferencialmente apresentar
o Deus Verdadeiro sem ocultar nenhum de seus atributos.
O Totalmente Outro que se relaciona com o homem numa
dimensão superior à dimensão da compreensão das coisas por uma relação de causa
e efeito.
Ao se relacionar com o homem, Deus muda esse homem. Esse é
um argumento irrefutável.
"Se ele é pecador, eu não sei. De uma coisa eu sei: eu
era cego e agora vejo." João 9:25
Nos tempos do Novo Testamento, as deficiências físicas dos
filhos eram colocadas na conta dos pais.
O cego dessa história era maldito por causa do pecado dos
pais. E os pais carregavam o triste fardo. Viviam as margens da sociedade por
causa do filho que eles amavam. E que num momento não quiseram abandonar. Era
muito comum os deficientes físicos serem abandonado pelos pais, porque esses
não queria passar vergonha diante da comunidade.
O cego da historia, todos os dias esbarrava em muitas
pessoas. Mas nesse dia sua história se esbarrou na história de Jesus.De um
lugar distante ele ouviu então uma velha discussão, que ele já poderia recitar
de cor. Ele era o assunto principal daquele tipo de discussão! Sua cegueira, e
qual teria sido o pecado que havia causado aquilo. Enquanto ouvia a conhecida
discussão, o cego percebeu que uma das vozes destoava das demais! Essa voz
falava da manifestação da obra de Deus. Sobre luz e trevas. Sobre a luz do
mundo. Sobre o dia e a noite!
Aquilo sim era irônico! Ele era cego... o que era luz? e
dia? e noite?
Foi quando essa voz se dirigiu a ele. E fez diante dele um
ritual que ele não sabia o que era.
Alguem passava uma mão úmida sobre seus olhos. Logo depois o
ordenava a ir se lavar em um tanque. Agora ele via. A luz. Pessoas. Arvores.
Mas antes mesmo que ele se acostumasse à sua nova situação, o
que nele gerara um remendo choque, afinal, agora ele precisava aprender como
era a vida sem uma bengala. Como é a vida de quem enxerga.
“Profundidade de Campo”, “Duas Ou Mais Dimensões”, “Saturação
de Cores”, “Controle de Pálpebras” e “Porque Dói Quando Olho para o sol?”,
Ele foi levado!
Aquilo era um incidente bizarro e os lideres da ordem
pública queriam tirar o assunto a limpo.
“Quem fez isso com você? Quem era ele?” Eles perguntavam pra
ele.
Até seus pais, foram intimados a estarem presentes ali.
Perguntas, acusações, lei de moises, bruxaria...
Até que o ex cego tomou a palavra!
“Se Ele cura pecadores ou não, não sei.Não sei como ele me
curou.O que sei é que não me interesso pela filosofia,pela religião e pelos milênios
de sabedoria de vocês.
Pra mim agora, não importa o que vocês dizem acerca de meus
pais, e sobre o passado da minha família. Vocês estão dizendo que esse homem
que curou é um pecador, embora ele tenha feito algo tremendo. Se ele é pecador,
eu não sei.Eu só sei de uma coisa. Eu era cego e agora vejo.
Sem filosofia. Sem ciência.Apenas um argumento irrefutável!
Eu era cego, agora vejo!
“Graça maravilhosa,
como é doce o som
Que salvou um miserável como eu
Certa vez estava perdido, mas agora fui encontrado
Era cego, mas agora eu vejo”
Amazing Grace, John Newton (1725–1807)
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